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Policial

PC/AL prende foragido acusado de homicídio qualificado em zona rural de São Luiz do Quitunde

O acusado foi apresentado na Delegacia Regional de Matriz do Camaragibe, onde aguardará a audiência de custódia – Foto: reprodução

Agentes do Núcleo de Investigação Especial (NIESP) da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC), sob a coordenação do Delegado Sidney Tenório, realizaram na tarde desta terça-feira, 13 de agosto, a prisão de um homem de 54 anos, acusado de homicídio qualificado. A operação, considerada uma das mais complexas realizadas pelo NIESP, culminou na captura do foragido em um assentamento do movimento sem-terra na Fazenda Guanabara II, zona rural de São Luiz do Quitunde, em Alagoas.

O acusado, cuja identidade foi preservada em respeito à lei de abuso de autoridade, era foragido da Justiça, com mandado de prisão em aberto emitido pela comarca de Cacimbinhas, responsável por Dois Riachos. Ele estava vivendo com a esposa e a filha em uma localidade de difícil acesso, afastada da sede do município, tentando manter uma vida normal ao cultivar seus próprios alimentos e evitando o uso de aparelhos eletrônicos.

“Foi uma das capturas mais complexas que o NIESP já realizou, devido à localização remota e à ausência de sinais eletrônicos do acusado”, explicou o Delegado Sidney Tenório. Ele destacou o uso de um drone para rastrear os movimentos do foragido, que estava em uma área de mata nos fundos da propriedade no momento da abordagem. A ação precisou de um planejamento cuidadoso para garantir o sucesso da operação.

O acusado foi apresentado na Delegacia Regional de Matriz do Camaragibe, onde aguardará a audiência de custódia.

O Crime

O crime que levou à captura ocorreu no dia 15 de julho de 2016, por volta das 20h, na Rua Padre Ronaldo Aloisio, no centro de Dois Riachos/AL. A vítima, José Soares da Silva, conhecido como “Bozó”, foi atacada pelo acusado enquanto estava na porta da casa de sua namorada, que era ex-amante do agressor. Após uma discussão verbal, o acusado sacou uma faca peixeira e perseguiu a vítima até o interior da residência, desferindo vários golpes que resultaram na morte de José Soares.

Dias após o crime, o acusado se apresentou à delegacia local, confessando o homicídio. Ele alegou que o ato foi motivado por ameaças feitas pela vítima, mas a investigação comprovou que o crime foi cometido por ciúmes, pois a vítima estava em um relacionamento recente com a ex-amante do acusado. Em depoimento, o acusado afirmou estar alcoolizado e não se lembrar de quantas facadas desferiu, declarando que “ficou cego de raiva”.

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