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Alagoas

Polícia apreendeu mais de 2 mil armas de fogo em 2012

Em 2011, as polícias alagoanas conseguiram apreender 1.871 armas de fogo

Dados da Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) que apontam um crescimento de 15% no número de apreensões de revólveres, pistolas e outros armamentos em 2012. O trabalho reflete diretamente na redução do número de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) que vem sendo registrada nos últimos meses em Alagoas.

Segundo o secretário de Defesa Social, Dário Cesar, em 2011, as polícias alagoanas conseguiram apreender 1.871 armas de fogo no Estado. No ano passado, esse número subiu para 2.197, o que representa um acréscimo de 15%. “Sabemos que 83% dos CVLIs praticados em Alagoas tem como instrumento a arma de fogo, por isso a importância da repressão ao crime de porte ilegal e a retirada desse material de circulação”, frisou.

Um dos principais motivos para o crescimento do número de apreensões em 2012 foi a implantação do sistema de bonificação dos policiais civis e militares que conseguirem apreender armas de fogo. “A nova estruturação com a criação de 25 áreas de Segurança Pública que têm como objetivo a redução de homicídios, roubos, assim como a apreensão de armas”, frisou Dário Cesar.

Além das apreensões pela polícia, a Defesa Social também vem registrando um aumento significativo no número de entregas voluntárias de arma de fogo pela população. Em 2012, foram entregues 278 armas; este ano, já foram 166 armas em pouco mais de três meses.

Para o secretário, o engajamento da população é fruto de campanhas constantes de conscientização por parte dos órgãos do Governo do Estado e do Ônibus do Desarmamento, que já esteve nos principais bairros de Maceió e de Arapiraca. “O cidadão de bem está entendendo que a arma de fogo é um instrumento de ataque e não de defesa. Ter uma arma é muito mais perigoso de que não possuí-la, além de que é crime”, ressaltou.

Sobre o grande número de armas em circulação no país, Dário Cesar ressaltou que este é um problema nacional e que precisa ser combatido através de policiamento de fronteira. “A grande maioria das armas que circulam não apenas em Alagoas, mas em todos os estados, vem das fronteiras. Portanto, é preciso fiscalização desde a origem das armas”, concluiu.