Primeiro palestrante foi o juiz de direito Fernando Luiz Lopes Santos
Mais um ciclo de palestras foi realizado na manhã desta segunda-feira, 09, para cerca de 180 alunos do Curso de Formação de Soldados (CFSd), turma 2015. O evento, promovido pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), ocorreu no auditório do Tribunal de Justiça de Sergipe, e teve como objetivo tratar de temas pertinentes à atividade policial militar.
O primeiro palestrante foi o juiz de direito Fernando Luiz Lopes Santos, titular da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto e juiz eleitoral titular da 23ª Zona. Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Mestre em Constitucionalização do Direito e professor de pós-graduação pela Universidade Tiradentes, o palestrante falou sobre e Direitos e Responsabilidades dos Militares, esclarecendo, em exemplos práticos, o que o policial pode e o que não pode fazer, dentro dos limites da lei.
A segunda palestra versou sobre o Ciclo Completo de Polícia e foi proferida pelo coronel Eduardo Santiago Pereira, da Reserva Remunerada da PMSE. Doutorando em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pela Universidade Del Museo Social Argentino, Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho e professor da Universidade Tiradentes, o oficial abordou todos os pormenores da atividade policial, em consonância com os preceitos da Constituição da República Federativa do Brasil.
De acordo com a tenente Amanda, respondendo pela chefia da Divisão de Ensino do CFAP, os encontros fazem parte da grade curricular do curso, que destina horas de palestras com especialistas em temas afetos à formação dos futuros soldados da Polícia Militar de Sergipe. O principal objetivo é alinhar a teoria aprendida em sala de aula à prática, bem como sanar dúvidas sobre os conteúdos abordados e promover o debate sobre tais assuntos.
“Periodicamente, convidamos algumas personalidades com autoridade nos temas atinentes à formação do policial militar para palestrar no CFSd. É um momento enriquecedor, necessário para a formação do aluno, que tem um contato mais prático de todo o conteúdo teórico assimilado em sala de aula. Sabemos que é na prática que as dúvidas surgem e, com a presença do facilitador, eles têm a oportunidade de associar a teoria à atividade propriamente dita, fechando esse ciclo de aprendizagem”, declarou a tenente Amanda.