Uma fatalidade aconteceu na Curva do Café, no Autódromo de Interlagos, proporcionando mais uma tragédia no automobilismo brasileiro, ontem: o piloto Gustavo Sondermann morreu em decorrência de fratura craniana e lesões cerebrais após seu carro ter sido atingido pelo de Pedro Boesel na prova da Copa Montana. Sondermann, de 28 anos, foi reanimado, estabilizado e levado para o Hospital São Luiz, unidade Morumbi, mas não resistiu aos ferimentos.
Médico da categoria, Dino Altmann chegou a dizer ainda na pista que não havia risco iminente de morte porque Sondermann reagia bem, mas que novos exames seriam necessários. O piloto chegou até mesmo a não necessitar de aparelhos para respirar. Mas a condição de Gustavo piorou e a morte ocorreu às 17h (de Brasília).
O local da batida é o mais crítico de Interlagos. Em 2007, Rafael Sperafico, companheiro de Sondermann na época, morreu num acidente parecido. Sob chuva, Sondermann bateu no muro externo, o carro voltou para a pista e Boesel, que tinha a visibilidade afetada pela nuvem de água, não pôde desviar – Marcelo Cesquim bateu de leve e não se machucou.