A partir de amanhã (24), a Polícia Federal volta a ouvir depoimentos de testemunhas do incêndio que atingiu o prédio 1 do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio, no dia 27 de outubro.
Nesta semana, devem ser ouvidos nove brigadistas que são funcionários terceirizados da unidade hospitalar e atuaram no combate ao fogo. Os depoimentos serão tomados na Superintendência da Polícia Federal do Rio, na Praça Mauá, região portuária da cidade.
No dia último dia 10, após o escoramento da estrutura do prédio 1, feito por empresa especializada, os peritos criminais federais iniciaram trabalho interno de busca de vestígios no local. O objetivo era evitar o risco de desabamento causado pelo incêndio e dar segurança ao trabalho dos peritos federais que, a partir dessa data, passou a ser realizado de forma efetiva na área do incêndio.
Também no dia 10, foram ouvidos dois funcionários terceirizados contratados pelo HFB. Um deles foi o primeiro a ver os sinais de fogo do incêndio e o segundo foi o chefe da Segurança da unidade.
No dia seguinte, mais duas testemunhas foram ouvidas. O chefe dos Almoxarifados do Hospital, que é servidor público, e o funcionário terceirizado contratado como brigadista, que foi o primeiro bombeiro civil a entrar no local para enfrentar o incêndio.
O prédio que pegou fogo abrigava a emergência, as enfermarias, o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e o Centro de Exames de Imagem. Pouco tempo após o início do incêndio, 192 pacientes que estavam nos prédios 1 e 2 começaram a ser transferidos para outros blocos do complexo e outros hospitais do Rio. Depois do incêndio, tiveram alta 37 pacientes que estavam internados e três pessoas morreram.
