O empresariado industrial está menos pessimista este mês, na comparação com outubro, em relação às condições atuais da economia do país para os seus negócios, mas tem expectativa de melhora nos próximos seis meses. A estimativa foi divulgada hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que calculou o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). O indicador sobre a situação atual, de acordo com a pesquisa, feita com 2.276 empresas este mês, registrou 47,5 pontos, contra 46,5 em outubro. A expectativa de melhora desse quadro nos próximos seis meses foi estimada em 59,1 pontos contra 58,6 registrados em outubro.
A pontuação do Icei varia de 0 a 100 e os valores abaixo de 50 pontos indicam pessimismo. O índice que revela ponderação entre as condições atuais da economia e da empresa e as expectativas atingiu 55,3 pontos, 0,7 ponto percentual acima do resultado de outubro. Em novembro de 2010, esse indicador chegou a 59,4 pontos. De acordo a pesquisa da CNI, desde então, “não houve sinal de melhora consistente, tanto no cenário nacional quanto internacional, por isso a percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia e da empresa é pessimista”.
Foram analisados os segmentos da extração, transformação e construção, que mostraram melhor resultado do que em outubro. Dos 26 setores da indústria de transformação (as fábricas), 14 tiveram alta no Icei, em relação a outubro. Entre os destaques estão as áreas de máquinas e materiais elétricos, refino e petróleo e equipamentos hospitalares e de precisão. Entre as 2.276 empresas consultadas de 1° a 18 de novembro, 1.186 são pequenas, 770, médias, e 320, de grande porte.