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Alagoas

Pesquisa aponta 64% de satisfação com o Judiciário de Alagoas

Presidente José Carlos Malta explicou que os números serão utilizados pelo Comitê de Estratégia.

O Tribunal de Justiça de Alagoas concluiu o relatório com os resultados da pesquisa de satisfação dos usuários do Poder Judiciário, que entrevistou 3.763 pessoas em dezembro de 2013. Os respondentes opinaram sobre diversos aspectos da qualidade do serviço prestado pela Justiça em Alagoas. Os conceitos “bom” ou “ótimo” foram obtidos em 64,7% das respostas.

Usuários de unidades do interior e da capital responderam à pesquisa, além de internautas, através do site do TJ/AL, que contou com um questionário específico. O presidente do Judiciário alagoano, desembargador José Carlos Malta Marques, explica que os números serão utilizados pelo Comitê de Gestão Estratégica.

“Dentro do nosso planejamento de gestão, um dos pontos básicos é a aproximação do judiciário com a sociedade. Uma maneira de fazer essa aproximação é saber do nosso usuário como ele está sendo tratado” ressaltou José Carlos Malta. A ação é inédita na Justiça estadual.

Entre varas e juizados, foram entrevistados 1.482 (44%) usuários em unidades judiciárias de Maceió e 1.868 (56%) no interior do Estado. Destes respondentes, 41% são advogados, 22% são partes em processos, 11% estudantes, 1,5% defensores públicos e 1% promotores. As pessoas não precisaram se identificar.

O presidente José Carlos Malta assegura que os resultados insatisfatórios serão estudados pela Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP), para que as deficiências sejam saneadas.

“Por exemplo, se houver uma insatisfação alta em relação a uma determinada comarca, vamos levar cursos, informações, o banco de boas práticas, e verificar qual é a causa que está determinando esse mau atendimento” garantiu o presidente.

Presidente destacou que dados servirão para trabalhar os pontos fortes e fracos do Judiciário

90% da pesquisa foi realizada com questionários físicos, disponibilizados nas unidades com o apoio de servidores designados como Agentes da Estratégia, conforme explica Catalina Velásquez, assessora da APMP.

“Os dados darão subsídios para que trabalhemos os pontos fortes e fracos, a fim de alcançar a melhoria contínua das práticas administrativas e processuais e a plena satisfação dos usuários com os serviços” complementa Catalina Velásquez.

Assuntos abordados

Os serviços judiciais foram avaliados em questões sobre o cumprimento de prazos de movimentação processual, o tempo transcorrido para julgamento dos processos e os serviços de intimações e publicações.

A qualidade do antedimento nas unidades foi questionada com quesitos sobre a cordialidade, a clareza das informações prestadas, o conhecimento do atendente sobre suas atividades e o tempo de espera.

Foram ainda temas abordados nos questionários a limpeza e a organização dos espaços, bem como a facilidade de acesso para deficientes. Os respondentes também puderam registrar comentários e sugestões.

No questionário disponibilizado no site do TJ/AL, os internautas foram indagados em assuntos como o fornecimento de serviços úteis na página, a atualização das informações, as notícias, o acesso a jurisprudência e o grau de confiança na instituição.

Nos próximos dias, a Assessoria de Comunicação do TJ/AL divulgará resultados da pesquisa, no site www.tjal.jus.br.