Rubro-negro Vavá foi titular absoluto nas Copas de 58 e 62
Quando o técnico Felipão acionou o volante Hernanes no segundo tempo da estreia do Brasil na Copa do Mundo, diante da Cróacia, Pernambuco chegou ao seu décimo representante em Mundiais, na história do futebol. Dos 10 atletas pernambucanos que defenderam a seleção canarinho no torneio mais importante do mundo, cinco foram formados nas categorias de base do Sport Club do Recife.
O último jogador a representar o estado e as cores do Leão da Ilha do Retiro na Copa do Mundo foi o meia Juninho Pernambucano, em 2006. Antes dele, o goleiro Manga, campeão pernambucano de 1958 pelo Sport, vestiu a camisa 1 da Seleção no Mundial de 1966. No mesmo grupo de 66 estava o lateral-esquerdo Rildo, que iniciou a carreira no clube rubro-negro em 1960 e jogou com Pelé também no Santos.
Destes, talvez nenhum tenha feito tanto sucesso com a amarelinha como os atacantes Ademir Menezes e Vavá. O primeiro, também conhecido como “Queixada”, brilhou nos gramados da Ilha na década de 40 e mais tarde, na primeira Copa realizada no Brasil, em 1950, foi o artilheiro da competição, com nove gols. Já Vavá, ostenta um histórico impressionante: dois títulos mundiais seguidos, 1958 e 1962, com gols marcados em ambas as finais.
Além dos rubro-negros e de Hernanes, admirador declarado do clube da Praça da Bandeira, mais quatro pernambucanos têm participações em Copas do Mundo: o volante Zequinha (1962), o zagueiro Ricardo Rocha (1990/1994), e os meias Rivaldo (1998/2002) e Josué (2010).
