Após análises laboratoriais realizadas por técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em conjunto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o excesso de material orgânico foi apontado como causa da morte de mais de 80 toneladas de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas. O acúmulo teria sido causado em consequência da chuva e da insuficiência de renovação das águas da bacia hidrográfica.
Os exames ainda são primários, e um laudo mais específico deve sair em uma semana, mas os especialistas garantem que foram encontrados vestígios de algas que, provavelmente, seriam as responsáveis por prejudicar a respiração dos peixes.
Segundo o Inea, o local concentra um enorme estoque de nutrientes, principalmente quando há chuva, já que a água traz matéria orgânica presente na própria vegetação em volta da lagoa. Além disso, o processo de renovação das águas através apenas do canal do Jardim de Alah não é suficiente. A solução para o problema já está em andamento, mas não foi finalizada.