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Cultura

Pediatra lança livro sobre igreja nascida em sua casa, na Utinga

A Igreja Batista de Utinga, em Rio Largo, abriu as portas para o lançamento do livro “A Igreja que nasceu em nossa casa”. A autora da obra, médica e escritora Élida Moreira, é natural de Utinga. Reside no Rio de Janeiro há 10 anos. Antes, a partir de 1971, quando concluiu o curso de Medicina na Ufal, morou em São Paulo, onde se especializou em Pediatria, atividade que exerce até hoje.

“A Igreja que nasceu em nossa casa mostra os primeiros passos da congregação que se iniciou onde eu morava, em Utinga, quando tinha de 5 a 6 anos e que, após 15 anos, deu origem à Igreja Batista de Utinga. É um livro de memórias”, explica a médica. Ela é autora de outros dois livros – “Deixando de ser menina” e “Porta entreaberta” – e escreve artigos para várias revistas. É membro da 4ª Igreja Batista em Nova Friburgo – RJ.

O livro, de acordo com sua autora, pretende ser uma homenagem aos dois casais pioneiros da Igreja Batista de Utinga. “Apesar de não ser a história da igreja, o livro contém trechos importantes dela, como a construção do templo e sua inauguração, o culto de organização, a primeira diretoria, os primeiros batismos, etc.”, relata a escritora.

O livro inicia com uma descrição sobre a localidade de Utinga e seus costumes nas décadas que marcam seu período de congregação à igreja. “Contém algumas poesias de minha autoria; uma delas, escrita em homenagem aos 45 anos da igreja, vai ser declamada por uma pessoa de minha família por ocasião do lançamento”, disse.

Planos de Deus

A médica Élida Moreira nasceu em um lar cristão, onde a hospitalidade e o prazer em servir a Deus, segundo ela, eram os pontos fortes que influenciaram sua vida. “Essa foi a minha maior riqueza! Sempre me considerei privilegiada e, desde que passei no vestibular da Ufal, procurei não esquecer que Deus tem um plano a realizar através do meu trabalho e que eu sou apenas um instrumento d’Ele”, pontua a pediatra.

No exercício de suas atividades como pediatra, lidando frequentemente com a dor e o desespero, muitas vezes em situações que vão além de suas possibilidades, a pediatra afirma que encontra em Deus o equilíbrio para manter a calma e, sempre que possível transmitir conforto.

“Ter sido criada no interior, num ambiente pobre e ter ajudado meus pais nos trabalhos da igreja desde muito jovem, desenvolveu em mim a capacidade e a necessidade de compartilhar meu conhecimento sempre que necessário, o que costumo fazer escrevendo ou trabalhando com grupos de mães ou adolescentes, na igreja ou na comunidade”, concluiu.