A delegada Ana Luíza Nogueira, que comanda a Seção Especial de Roubos a Banco (Serb), da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), revelou detalhes da prisão de dois integrantes da quadrilha que realizou o maior furto a caixas eletrônicos em Alagoas. O grupo levou R$ 1 milhão e 200 mil de duas agências do Unibanco (Centro e Farol). José Edvaldo da Silva Luna, conhecido por “Sapo”, e o vigilante Edvan Alexandre Bezerra – funcionário de uma transportadora de valores – foram presos nesta sexta-feira (10), em Maceió, após seis meses de investigação, por agentes da Serb.
Os dois tiveram participação no roubo às agências do Unibanco, situadas na Rua do Sol (Centro) e Avenida Fernandes Lima (Farol), em agosto deste ano, quando foram levados R$ 1 milhão e 200 mil de oito caixas eletrônicos.O grupo criminoso teve a conivência do vigilante Edvan Alexandre que teria fornecido as senhas dos caixas para que o dinheiro fosse retirado, no período da noite.Com o vigilante, a polícia aprendeu um automóvel Gol 16V e uma moto CB 500cc. Já com Edvaldo foi apreendido um Corolla, ano 2009, eletroeletrônicos e computador. Os veículos e os eletroeletrônicos teriam sido adquiridos com o dinheiro das ações delituosas.
A delegada confirmou que José Edvaldo, o “Sapo”, é um dos “braços direitos” da organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) em Alagoas, e já é reincidente em crimes.Uma das acusações é a participação em um plano para roubar a agência central da Caixa Econômica Federal, no bairro do Farol, no ano de 2007. Na ocasião, o grupo alugou uma casa próximo à agência e escavou um túnel que o levaria ao cofre do banco. O plano foi descoberto pela Polícia Federal em Alagoas, durante uma operação realizada em vários estados brasileiros e que foi denominada como “Operação Toupeira”.
Além de “Sapo” e Edvan, estão envolvidos no roubo às agências do Unibanco (Centro e Farol): Gilson Martins da Silva, 33 anos, o “Gilson Neguinho”; Elias Vaz de Almeida, 31; e Salomão da Silva Morais, o “Bilu”, todos também acusados de participação no assalto à Caixa Econômica Federal, no Centro, ocorrido no dia 12 de novembro deste ano, no qual foi morto o gerente do Tigre – tático especial da Polícia Civil, Anderson de Lima Silva.