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Policial

PC prende suspeitos de assalto a Banco

A Polícia Civil de Alagoas prendeu pessoas suspeitas de participação em assalto à agência do Banco do Brasil, na cidade de Taquarana, na região Agreste do Estado, ocorrido por volta do meio-dia de quarta-feira (22). Uma casa lotérica também teria sido roubada.

Seis integrantes do grupo criminoso foram apresentados na manhã desta sexta-feira (23), na sede da PC, em entrevista coletiva, com as presenças do delegado-geral adjunto José Edson de Freitas Júnior: do diretor de Polícia Judiciária da Área-2, Maurício Henrique, e da diretora da Coordenadoria Setorial de Gestão Administrativa e de Finanças (CSGAF), Fabiana Leão. As prisões, de acordo com o delegado José Edson, aconteceram em pelo menos três cidades alagoanas – Arapiraca, Marechal Deodoro e Barra de São Miguel. As investigações estão em andamento e mais pessoas podem ainda ser presas.

Cícero Josiel da Silva Alves, 26 anos; Valter Andrade da Silva, 36, o “Gordo”; Edmilson Alves de Brito, 21, “Misso”; José Cordeiro da Silva, 27, conhecido por “Júnior”, e Márcio André Gonçalves Ramos, 30, foram presos acusados de formação de quadrilha e roubo qualificado.

Além deles, também estão detidos por receptação: Carlos Alberto Alves da Cunha, 30 anos, o “Niltinho”, e José Alexandre da Silva Oliveira, 34. Os dois teriam utilizado seus veículos táxis para o transporte do produto do assalto.

Um dos presos – Cícero Josiel da Silva Alves – confessou a autoria do crime, mas negou que o bando tenha atacado a casa lotérica de Taquarana. Segundo ele, o grupo assaltou apenas o Banco do Brasil, apesar de passar atirando pela lotérica.

Com os acusados, a polícia conseguiu recuperar R$ 41.771,00. Parte do dinheiro (R$ 31 mil) estava escondida no motor de um veículo Siena abordado pelos policiais civis na rodovia AL-101 Sul, em Barra de São Miguel. O restante do valor estava escondido em residências de Marechal Deodoro e Arapiraca. Também foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma pistola 7.65, três balaclavas, e 15 celulares.

A operação policial foi desencadeada logo após a ocorrência do crime, com a participação de agentes do Tigre (Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais) e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), sendo coordenada pelo delegado Paulo Cerqueira.

O inquérito policial que investiga o assalto é presidido pelo delegado Antonio Henrique, da Delegacia Especializada de Roubo a Banco.

O delegado José Edson destacou o apoio prestado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) para o sucesso da operação. “Até um helicóptero foi disponibilizado para a execução do trabalho”, disse.

Durante um assalto, um policial militar foi agredido com uma coronhada na cabeça. Na fuga, a quadrilha levou o gerente e o subgerente do banco, além de dois militares como reféns, libertando-os horas depois.