PC de Lagarto apreende mais de 30 mil mídias falsificadas
Policiais civis da Delegacia Regional de Lagarto, com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), deflagraram uma operação com o objetivo de combater a pirataria no município de Lagarto e culminou com a prisão de Gustavo Melo Silva, 24 anos, conhecido como “Gustavo Gravações”, Maria Edjane Menezes dos Santos, 28 anos, Reinaldo Conceição de Santana, 33 anos, e José Ednílson dos Santos, 51 anos, todos acusados de crime de pirataria.
Após investigação e representação policial, foi dado cumprimento a quatro Mandados Judiciais de Busca em locais de fabricação em larga escala de CD’s, DVD’s e MP3 Piratas, bem como em locais de intensa distribuição e comercialização.
Na operação, foram apreendidos aproximadamente 30 mil mídias piratas, quatro computadores, 17 gravadores de CD’s e DVD’s, seis impressoras multifuncionais, além de diversos outros instrumentos utilizados na falsificação ou contrafração, a exemplo de cerca de 10.000 caixas (box) para CD’s e DVD’S, capas e embalagens plásticas , que seriam utilizadas na embalagem de futuras falsificações, agendas dos fornecedores com relações de clientes, revendedores e de encomendas, álbuns com ofertas de CD’s e DVD’s, etc. Outros tipos de materiais também foram recolhidos do comércio, a exemplo de bonés e óculos esporte de marcas famosas falsificados.
“Na casa de José Ednilson dos Santos, foi detectado um desvio de energia elétrica, popularmente conhecido como “Gato”, que servia à fabricação dos materiais pirateados, tendo sido, em razão disso, também autuado pelo crime de furto de energia. Todos permanecem custodiados à disposição da Vara Criminal da Comarca de Lagarto.” Informou o delegado Ademir Júnior.
Participaram da operação o Delegado Ademir Júnior, responsável pelo Setor de Defraudações, o Delegado Regional, Hildemar Rios, a Delegada Roberta Fortes, além de policiais da Delegacia Regional e da Copci.
De acordo com o delegado Ademir, “a pirataria, além de causar lesões aos direitos do autor e ao Fisco, alimenta o mercado informal, com a consequente supressão de direitos trabalhistas dos envolvidos nesse comércio ilícito, propicia a lavagem de dinheiro e, o que é pior, financia o crime organizado, servindo como uma inesgotável fonte de recursos, dos quais não se presta contas nem se recolhe o devido imposto, aumentando, reflexamente, a criminalidade.”, concluiu o delegado.
