Bananas de dinamite, armas e documentos falsos apreendidos durante operação da Polícia Civil
Uma operação realizada por agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e do Tigre (Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais) da Polícia Civil alagoana apreendeu explosivos que seriam usados em assalto a banco. O alvo da quadrilha seria a agência do Bradesco situada em Arapiraca. Quatro suspeitos de integrarem o grupo foram capturados durante a operação deflagrada nesta quinta-feira, 14.
De acordo com informações divulgadas pela assessoria da Polícia Civil, a corporação realiza desde julho um trabalho de desarticulação de grupos acusados de assaltos a bancos em Alagoas. Ontem, a PC recebeu informações de que uma quadrilha planejava assaltar a agência bancária arapiraquense. Agentes foram deslocados para a cidade e conseguiram prender Marcelo Martins Leão, Antônio Cláudio Nunes, Fernando Leão Nunes e Jailton Barbosa da Silva Júnior.
Suspeitos foram capturados em revenda de veículos
Os quatro elementos foram capturados na revendedora de automóveis Via Car, local onde, segundo a Polícia Civil, também foram apreendidos 50 Kg de explosivos (36 bananas de dinamite); uma peça de cordel detonante; detonadores; duas pistolas e dois carregadores, calibre 9 milímetros (de uso restrito); celulares e grande quantidade de documentos. Parte da quadrilha ainda conseguiu fugir e está sendo procurada pela polícia.
O delegado Paulo Cerqueira, que comanda as investigações, revelou que o grupo tem ligações com André Henrique Pereira, o “Foca”, procurado por vários assaltos e suposto membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo. “Foca” foi um dos criminosos que invadiram uma fazenda em Capela, meses atrás, e durante o assalto balearam um policial militar. Ele também já foi preso por participação no assalto à agência da Caixa Econômica Federal, na Jatiúca.
Dois carros roubados também foram apreendidos com o grupo, um Honda Civic e um Polo Hath. Os automóveis teriam os documentos “esquentados” e, supostamente, seriam vendidos na loja onde o material da quadrilha foi apreendido. A polícia descobriu ainda que os assaltantes usavam várias documentos de identidade falsas. Um deles teria nada menos que dez RGs, com vários nomes.
