A duas semanas do segundo turno das eleições em Alagoas, o governador Paulo Dantas (MDB) segue firme na caminhada para reeleição, como confirmam dois institutos de pesquisas. Ibrape e Paraná apontam o favoritismo do líder do primeiro turno, que colocou cerca de 20% de vantagem quando as urnas foram abertas. O sentimento também ampliou o número de apoiadores do candidato que agora tem 81 dos 102 prefeitos ao seu lado, além de ter eleito o senador Renan Filho e a maior bancada da Assembleia Legislativa, com mais de 20 deputados estaduais.
Para 56% dos alagoanos, quem deve vencer a disputa é o governador Paulo Dantas, contra 32% que pensam que Rodrigo Cunha será o vencedor, de acordo com o Paraná Pesquisas. Já o Ibrape apontou que Paulo tem hoje 60% dos votos válidos, enquanto seu adversário Rodrigo Cunha (UB) fica com 40% das intenções. Eles trabalharam apenas com os votos totais, que descartam brancos e nulos. O Ibrape mostrou durante todo o primeiro turno o crescimento de Paulo, inclusive, quando ele apareceria em quarto e depois foi subindo até ultrapassar os outros concorrentes.
O mesmo aconteceu na Paraná Pesquisas, encomendada pela TV Pajuçara. Neste caso, a metodologia utilizada colocou Paulo com dez pontos de vantagem frente ao candidato apoiado por Arthur Lira. Nela, Paulo tem 48% e Rodrigo ficou com 38%. Brancos e nulos ficam com 7,4% e não sabem ou não opinaram 6,4%. “Não sou preguiçoso, não sou mentiroso, muito menos ausente da vida das pessoas. Mesmo com toda essa armação, esse clima de perseguição, nós lideramos as pesquisas desta semana. A população sabe bem o que quer, ela quer que nada pare em Alagoas”, acrescentou.
Além disso, o governador aproveitou para comentar sobre a operação da Polícia Federal que tenta interferir no resultado da eleição. Paulo lembrou que sua candidatura permanece normalmente, diferente do que espalham os adversários, em especial o próprio Rodrigo Cunha, que já foi condenado 9 vezes por espalhar notícias falsas durante a campanha. “Essa operação é uma grande armação, uma grande manobra, uma ação viciada, feita sobre encomenda com deturpação dos fatos para chegar onde chegou. É um verdadeiro absurdo”, afirmou.
“No STJ, eles alegaram que houve interferência do delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier, na investigação, mas o próprio delegado já esclareceu todos os fatos passando para sociedade e para imprensa a conversa que teve com a delegada da Polícia Federal. É lamentável nós termos uma operação dessa natureza com viés eleitoreiro. Eu que estou a 20 vinte pontos na frente do Rodrigo Cunha, que se une ao Arthur Lira para promover essa operação aliados a uma ala da PF. É inacreditável, nunca visto anteriormente, e que a gente reprova, repugna, e denunciamos estes fatos”, acrescentou.