Duelo entre azul e encarnado é um dos maiores símbolos do Natal
Os cordões azul e encarnado disputam a coroação no III Encontro de Pastoris realizado pela Associação de Folguedos Populares de Alagoas (Asfopal) com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
A noite de apresentações promete muita emoção, pois o cordão encarnado está ganhando por apenas uma prenda a mais que o cordão azul. O resultado ainda pode mudar.
Desta vez, os cordões estarão representados pelo Pastoril Filhas de Maria, de Matriz do Camaragibe, e pelo Pastoril Flor do Campo, do Conjunto Santo Eduardo. As pastoras do Filhos de Maria, coordenado por Zé Rubens, que pertence á Filarmônica Bom Jesus, existe há 16 anos e é formado por adolescentes que integram a escola de música.
O Pastoril Flor do Campo foi criado há dez anos e é coordenado atualmente por Edna Seixas. A mestra do grupo é dona Marluce que nos ensaios, no Centro Comunitário do Conjunto (CSU), pede empenho de seus 22 integrantes, além dos três músicos.
Josefina Maria, presidente da Asfopal, explica que durante todo o período natalino, seguindo as tradições os pastoris, sempre se apresentavam os pastoris, e geralmente no Dia de Reis havia a coroação do cordão vencedor.
“A criação do Encontro de Pastoris faz um resgate dessa tradição natalina, já que atualmente o número de apresentações destes grupos ficou bastante reduzido”, ressalta Josefina Maria.
O projeto Engenho de folguedos acontece todas as quartas-feiras, a partir das 20h, nos jardins do Museu Palácio Floriano Peixoto. A Secult lembra que o encontro é gratuito e aberto à visitação até às 21h.