As investigações que resultaram em prisões de sete pessoas suspeitas de fraudar licitações para fornecimento de merenda escolar no interior de Alagoas, na manhã desta quinta-feira, devem continuar por, no mínimo, mais 15 dias, até a conclusão e encaminhamento do inquérito policial ao Ministério Público Federal.
Durante entrevista coletiva no início da tarde, convocada pela Polícia Federal, o procurador da República José Godoy, que requisitou a atuação da PF e obteve da 8ª Vara da Justiça Federal, em Arapiraca, os mandados de prisão e busca e apreensão, creditou o sucesso da “Operação Caeté” à atuação conjunta dos órgãos com o propósito de sanar “a ação odiosa” desse tipo de crime no estado.
“A atuação firme da PF e o apoio técnico indispensável da Controladoria Geral da União (CGU) e do Fisco estadual foram essenciais nessa fase inicial das investigações”, afirmou Godoy, terá cinco dias para oferecimento da denúncia, quando a PF concluir o inquérito.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Taipu, Craibas, Limoeiro de Anadia, Lagoa da Canoa, Maceió e Arapiraca. O superintendente da PF, Amaro Vieira, e os delegados Maurício Rocha e André Santos Consta confirmaram as prisões de sete pessoas, entre elas empresários do ramo de supermercados, e a continuidade das buscas a mais um outro integrante da quadrilha. Eles também adiantaram que a quadrilha atuava desde 2007 e estimaram um prejuízo de mais de 8 milhões aos cofres públicos.