
No final dos anos 1980, Joseph Ratzinger – hoje papa Bento XVI – recusou o pedido de um bispo americano para afastar um padre que confessou ter molestado inúmeras crianças e até chegou a ser preso por isso.
Seguindo a lei da Igreja na época, Ratzinger justificou que não podia atender o pedido porque o padre acusado, Alvin Campbell, não concordava em ser afastado. João Paulo II tornou mais difícil o abandono do sacerdócio depois de assumir o papado, em 1978, quando a Igreja ainda se recuperava da debandada de padres que saíram para casar na década de 1970.