Espetáculo será encenado pelo Grupo de Teatro Cirquinho do Revirado da cidade de Criciúma, em Santa Carina
A temporada 2013 do 'Palco Giratório' teve início na última quinta-feira, 25, com o espetáculo de rua “Júlia” do Grupo de Teatro Cirquinho do Revirado da cidade de Criciúma, em Santa Carina. Na próxima segunda, 29, o município de Penedo será contemplado com 16ª edição do projeto que foi criado pelo Departamento Nacional do Sesc e é considerado como uma das mais bem-sucedidas iniciativas culturais do país.
A apresentação do espetáculo em Penedo acontecerá a partir das 16 horas na Praça 12 de Abril, localizada na orla fluvial da cidade. Já na terça-feira, 30, uma oficina de perna de pau será realizada no palco do secular Theatro Sete de Setembro a partir das 13 horas. Os interessados em participar devem procurar a secretaria da “Casa de Espetáculos” mais antiga de Alagoas para fazer sua inscrição.
A turnê é contemplada pela quinta vez com o Prêmio Myriam Muniz de Teatro, realizado pela Funarte, por meio do Ministério da Cultura, e teve início no Rio Grande do Sul. Desde 1998, espetáculos de artes cênicas circulam pelas capitais e cidades do interior, formando plateias e levando cultura pelo país. Por intermédio do Palco Giratório, o Sesc promove o acesso a espetáculos de qualidade a um público amplo e diversificado e divulga o trabalho de profissionais provenientes de diversos estados brasileiros.
Sinopse
Júlia, uma mulher das ruas, chega com seu fiel escudeiro Palheta, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado. Entre realidade e ilusão há uma linha tênue, na qual uma mulher sem pernas seria capaz de rodopiar. O casal seduz o público pelas lamentações, pelas brigas, pelo erotismo que se instala na cena. Excluídos pelos excluídos, a dupla traz as figuras do palhaço e do bufão para jogar todas as delicadezas e crueldades deste mundo desordenado. O espetáculo se utiliza de um visual grotesco, inspirado na obra de Bispo do Rosário e não é indicado para menores de 12 anos.
Grupo Cirquinho do Revirado / SC
Criando em 1997, quando o casal Yonara Marques e Reveraldo Joaquim, mandaram confeccionar uma pequena lona de circo, um cirquinho, para apresentar teatro de fantoches. O boneco mestre de cerimônias chamava-se Revirado. Em 2001, acontece a montagem das peças Amor por anexins e O Sonho de Natanael. Ambas tiveram repercussão nacional, o que gerou mais responsabilidade e, inevitavelmente, uma evolução na qualidade dos trabalhos da companhia, hoje o grupo mantém seis peças em seu repertório e, desde a sua origem.
