Palácio Floriano Peixoto
O Palácio Marechal Floriano Peixoto tornou-se patrimônio arquitetônico graças ao tombamento, como bem isolado, conforme decreto governamental assinado pelo governador Teotonio Vilela Filho, no último dia 28. A partir 2010, o prédio que abriga a sede da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e o Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa) vai passar por um processo de restauração.
De acordo com o secretário de Estado da Cultura, Osvaldo Viégas, a recuperação do Palácio Floriano Peixoto está dividida em duas etapas. Na primeira fase, está destinado um recurso no valor de R$ 300 mil reais viabilizados pelo Ministério da Cultura (MinC), referente à emenda parlamentar do senador João Tenório, destinado à pintura, recuperação da coberta, portas, janelas e toda a parte elétrica.
No segundo momento da obra, o Pró-Memória da Secult, em parceria com o Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal), vai elaborar detalhadamente o projeto completo da reforma em toda a estrutura física do prédio, visando uma negociação entre o governador de Alagoas, Teotonio Villela Filho, e o ministro da Cultura, Jucá Ferreira, para alocar recursos complementares.
Ainda segundo Osvaldo Viégas, o tombamento é importante para facilitar a captação de recursos, visando a recuperação do equipamento e promovendo a educação patrimonial.
Acervo – O acervo do Museu Palácio Floriano Peixoto é constituído basicamente do mobiliário dos séculos XIX e XX, prataria, cristais e objetos decorativos, de quadros e pintores alagoanos, como os destacados Luis Silva, Miguel Torres e Lourenço Peixoto. O destaque fica por conta das 21 telas do famoso pintor alagoano nascido em Marechal Deodoro, Rosalvo Alexandrino de Caldas Ribeiro, premiado em várias exposições no Brasil e na França.
