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Negócios/Economia

Países pobres terão apoio para empréstimos que incentivem economia

Os países considerados pobres, com elevada população de baixa renda, vão ganhar um suporte extra do G20 (grupo que reúne os mais ricos do mundo e alguns emergentes), segundo o documento final divulgado nesse domingo (27). Pela declaração, as regiões empobrecidas receberão “empréstimos preferenciais” das instituições financeiras internacionais. A adesão do grupo às medidas foi elogiada.

“Congratulamo-nos pelo fato de que muitos membros do G20 deram passos importantes por participar como doadores para essas instituições”, diz o comunicado final. “[Definimos o] apoio aos países de baixa renda e atendendo às necessidades de emprestar em condições mais favoráveis, assim iremos cumprir nosso compromisso de garantir a concessão de empréstimos preferenciais das instituições financeiras multilaterais.”

Pelo documento, o G20 se compromete a apoiar os países mais pobres no que se refere à transferência de recursos, com o objetivo de facilitar a obtenção de empréstimos. Com isso, há a expectativa de que essas regiões tenham mais condições de aumentar o crescimento econômico e gerar oportunidades de emprego.

A recuperação do Haiti, devastado pelo terremoto de janeiro deste ano, também foi tema da série de compromissos do G20. Os países do grupo definiram que será mantido o apoio necessário para a reconstrução do país, incluindo possibilidades de anistia de dívidas e concessão de benefícios. O apoio ao Haiti, onde os tremores de terra causaram mais de 222 mil mortes e deixaram 1,5 milhão de desabrigados e desalojados, recebeu elogios no documento final.

“Estamos unidos com o povo do Haiti, que luta para se recuperar da devastação provocada pelo terremoto, em janeiro, e nos juntamos com outros doadores na prestação de assistência neste momento difícil”, diz o G20 na declaração. “Vamos contribuir para que as nossas ações tenham efeitos o mais rapidamente possível.”

Em 12 de janeiro de 2009, o Haiti foi atingido por um terremoto de 7 graus na escala Richter. A capital Porto Príncipe ficou praticamente sob escombros: casas, prédios públicos e privados foram destruídos. A sede das Nações Unidas no país foi abaixo.