Erinaldo da Silva Farias, 42 anos, confessou o crime, segundo a polícia
Depois de ter sido agredido pela população, ter sua padaria destruída e ser apontado como um criminoso de alta periculosidade capaz de estuprar e matar a facadas uma criança de apenas 07 anos, o nome do padeiro Genilson Alves foi retirado do inquérito policial que investiga o crime praticado no último final de semana.
Após analisar os autos, ouvir testemunhas e colher o depoimento do até então suspeito, a Delegacia de Homicídios (DH) concluiu que não há indícios de participação do padeiro no estupro e posterior assassinato da menina Tamires, encontrada morta no último domingo, 06, enterrada de bruços em uma cova rasa no Benedito Bentes.
De acordo com as informações policiais, inicialmente acreditou-se que o padeiro tinha participação no bárbaro crime porque quando o caso foi descoberto, a população se revoltou e tentou invadir a casa de Erinaldo da Silva, mas Genilson tentou impedir que isso acontecesse alegando que era amigo do agora acusado e réu confesso do crime.
A polícia foi informada por populares que o criminoso sofre de problemas psiquiátricos e faz uso de remédio controlado. Ele permanece preso. Já Genilson Alves deve ser liberado ainda nessa quarta-feira, 09, assim que a Justiça expedir o competente alvará de soltura. No entanto, ele ainda não sabe o que fazer. Em entrevista concedida à imprensa, o padeiro declarou que não sabe como será sua vida de agora por diante já que teve seu estabelecimento comercial destruído.
Relembre o caso
Tamires Érica Caroline da Silva, de apenas 07 anos, estava brincando na porta de sua residência, no complexo habitacional Benedito Bentes, quando de repente desapareceu. Desde então familiares e amigos da família da menor se juntaram a polícia para tentar localizar a criança. As buscas terminaram no final da tarde desse domingo, 06, da pior forma possível.
O corpo da garota foi encontrado enterrado de bruços em uma cova rasa feita em um terreno baldio situado ao lado da residência do principal suspeito no crime, o vender autônomo, Erinaldo da Silva Farias, 42. O corpo da criança foi parcialmente queimado e tinha várias marcas de facadas. A polícia acredita que os criminosos tentaram desmembrar a criança.
Indícios apontam ainda que a garota sofreu violência sexual antes de ser assassinada.
