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Alagoas

Paciente atendido em Maceió pode ter contraído doença da Vaca Louca

Paciente está internado no hospital universitário (HU)

Uma pessoa, de 30 anos de idade, que não teve a identidade revelada, internada no Hospital Universitário (HU), pode ter contraído a doença da Vaca Louca. Ela apresentou sintomas suspeitos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Após ser atendida por um médico, a equipe técnica do Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) foi requisitada, a fim de colher amostras de material biológico da paciente e remetê-las para exame comprobatório no Laboratório Adolf Lutz, em São Paulo.

De acordo com a nota oficial, emitida, no final da tarde de hoje, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a suspeita aconteceu porque ela está acometida por ter apresentado desordem cerebral, decorrente, possivelmente, da ação de uma proteína infectante, que é denominada Prions e se caracteriza por ocasionar a morte das células cerebrais, formando, no cérebro da vítima, buracos parecidos com esponja.

A maioria das pessoas com essa doença tem entre 50 e 70 anos de idade. Ela é rara em pessoas com menos de 35 anos. Não há tratamento, e a doença é sempre fatal.

Ela tem uma incidência anual de aproximadamente um caso por milhão, e ocorre em três formas: Esporádica – responsável por 85-90% dos casos; Familiar – associada a mutações genéticas, representa 5-10% dos casos; Iatrogênica – responsável por menos de 5% dos casos.

A doença da Vaca Louca caracteriza-se por infecção generalizada do cérebro decorrente da multiplicação da infecção em outras partes do organismo.

Veja a nota na integra:

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que, em função da dos rumores na imprensa sobre o caso de uma paciente atendida Hospital Universitário (HU) e posteriormente por técnicos do Laboratório Central de Alagoas (Lacen) para coleta de material biológico, que ela apresentou sintomas suspeitos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como Doença da Vaca Louca.

A suspeita aconteceu porque ela está acometida por ela ter apresentado desordem cerebral, decorrente, possivelmente, da ação de uma proteína infectante, que é denominada Prions e se caracteriza por ocasionar a morte das células cerebrais, formando, no cérebro da vítima, buracos parecidos com esponja.

Após ter sido atendida por um médico, que suspeitou da doença, a equipe técnica do Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) foi requisitada, a fim de colher amostras de material biológico da paciente e remetê-las para exame comprobatório no Laboratório Adolf Lutz, em São Paulo.

Como trata-se, apenas, de uma suspeita e, até agora, nada está confirmado, há a necessidade de fazer a investigação da patologia, mesmo que não haja um tratamento medicamental para ela.

Diante deste fato, que está, apenas, sob investigação, a direção do Lacen/AL afirma que não há motivo para pânico, uma vez que a paciente esteve em viagem ao exterior. Por isso, caso se comprove que ela é vítima da Encefalopatia Espongiforme Bovina, sua contaminação deve ter ocorrido fora do Brasil, o que caracteriza que não há a necessidade de se evitar o consumo de carne bovina e ovina, já que a doença nunca foi registrada no País.

A Sesau reitera, ainda, que a contaminação da doença – que ainda não está confirmada na paciente -, acontece, apenas, por meio da ingestão de carne infectada e, não, em razão do contato direto com um possível paciente, vitimado pela EBB. Doença que, aliás, foi descoberta em 1988 no Reino Unido e que é confundida, na maioria dos casos, com uma anomalia degenerativa, que apresenta os mesmos sintomas ocasionados pela proteína infectante Prions.