Dinheiro apreendido na casa do empresário
O Governo de Alagoas emitiu uma nota oficial em que manifesta apoio ao Gecoc (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas) do Ministério Público Estadual, que com o apoio das Polícias Civil e Militar, Polícia Federal, da Força Nacional e da Secretaria Estadual da Fazenda, deflagrou na manhã desta terça-feira, 06 de março, em Maceió e Marechal Deodoro, a Operação Espectro que desarticulou uma quadrilha acusada de causar um rombo financeiro de R$ 300 milhões aos cofres públicos do Estado.
Na nota, o Governo reconhece que há cerca de cinco anos a Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) e a Controladoria Geral do Estado detectou irregularidades na compra de alimentação para o sistema prisional alagoano. “À época, a Seds abriu inquérito para apurar possíveis irregularidades e encaminhou os documentos para à Secretaria de Estado da Fazenda, que constatou fortes indícios de crime tributário e formação de quadrilha”, diz a nota que foi publicada na Agência Alagoas, portal oficial do Governo.
Ainda de acordo com a nota oficial, um procedimento administrativo foi aberto em 2008 e posteriormente a Direção Geral da Polícia Civil instaurou inquérito policial, por meio da Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública e Tributária. No entanto, somente no ano de 2011, que o inquérito foi remetido pelo Governo do Estado ao Ministério Público. Após constatar o envolvimento de organização criminosa no desvio de recursos públicos, o Ministério Público Estadual solicitou à 17ª Vara Criminal os mandados de prisão e de busca e apreensão.
Até o momento oito pessoas já foram presas. São elas: os contadores José Carlos Dantas Roberto Tânia Lúcia Feijó de Andrade e Luzinete França Arakaki, e os empresários Antônio Luiz Gonzaga Filho, Emerson Toshio Arakaki, filho de Luzinete, Délio Xavier Tavares, Ivani Martins de Omena Brito e Adelson Barbosa da Silva. Todos os 30 mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.