Participaram da ação, SMTT, FN, PRF e as polícias Militar e Civil
Durante a operação deflagrada na manhã desta terça-feira, 22, pela Arsal na capital, 16 veículos foram apreendidos e 84 notificados pelos órgãos de fiscalização de trânsito: Arsal, SMTT de Maceió e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Durante a operação deflagrada na manhã desta terça-feira, 22, pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) na capital, 16 veículos foram apreendidos e 84 notificados pelos órgãos de fiscalização de trânsito: Arsal, SMTT de Maceió e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Destes, 09 foram recolhidos e 17 notificados pela Arsal; 04 retidos e 42 notificados pela PRF e 03 recolhidos pela SMTT, que emitiu 25 notificações. A PRF também recolheu dez documentos veiculares (CRLVs) e duas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs).
A operação, realizada em parceria com a SMTT, Força Nacional, PRF e polícias Militar e Civil, aconteceu simultaneamente em seis pontos da capital, nas imediações do Posto da PRF, no Tabuleiro do Martins, na BR 104 e BR 316.
Fábio Calheiros, diretor de Transporte da Arsal, explicou que a blitz teve como objetivos principais coibir o transporte clandestino de passageiros e reforçar a segurança na região. Enquanto os fiscais da Agência Reguladora e da SMTT verificavam a situação dos veículos, as polícias realizavam abordagens e revistas, em busca de armas e drogas.
Waldo Wanderley, presidente da Arsal, destacou que outras operações conjuntas de surpresa devem ocorrer na capital e no interior. “Essas operações e a própria fiscalização rotineira da Arsal, em parceria com a Polícia Militar, são de extrema importância para a segurança do usuário do transporte rodoviário intermunicipal, já que, enquanto os fiscais coíbem o transporte clandestino e verificam o estado dos veículos, os policiais realizam a abordagem ostensiva”, afirmou.
Paciente em veículo
Em relação à apreensão de um veículo que supostamente conduzia uma paciente a uma sessão de quimioterapia em Maceió, Márcio Gouveia, chefe de Fiscalização de Transporte da Arsal, disse que o caso não chegou ao conhecimento de nenhuma das equipes divididas nos pontos onde ocorreu a operação.
“Registramos três casos de pacientes que estavam seguindo para unidades de saúde e todos foram conduzidos por viaturas da Arsal para os seus destinos, inclusive uma mãe com uma criança prematura, que levamos para o Hospital Universitário. Caso o veículo apreendido tenha algum paciente entre os passageiros, a fiscalização da Arsal está orientada a escoltar o carro até a unidade de saúde ou levar o paciente na própria viatura. Portanto, se alguém ficou desassistido é porque não fomos informados”, frisou, acrescentando que todos os veículos apreendidos pela Arsal estavam realizando lotação, irregularidade que foi confirmada pelos próprios passageiros.