Mônica Lima e Lays Helena juntas na Escola Sesc, onde a adolescente estuda
“Imagina um adolescente entre 13 e 15 anos sair da companhia da família, do convívio com os amigos (que nessa idade são muitos) e ir viver numa terra distante, com pessoas desconhecidas, tendo que aprender a se virar sozinho, conquistar novos amigos, chorar sua dor sozinho…em contrapartida, descobrir um mundo cheio de novidades, culturas diferentes desse imenso Brasil, encher-se de cultura, praticar esportes, aprender no mínimo 2 idiomas e se enriquecer de conhecimento”.
Entre a separação que mais cedo ou mais tarde acontece e a possibilidade de proporcionar um futuro melhor para a filha, o coração da mãe Mônica Santos Lima optou pela segunda opção. Seu depoimento resume a mistura de angústia e de satisfação que os pais sentem ao se depararem com uma situação vivida em 2008, quando Laysa Helena Silva Menezes foi aprovada na rigorosa seleção para a Escola Sesc, unidade de ensino integral localizada no Rio de Janeiro.
Adolescente tem raízes em Penedo
A adolescente com raízes familiares em Penedo morava em Maceió, de onde partiu em 2009 para a etapa transformadora de sua vida. Aos 15 anos, Laysa deixava o aconchego do lar para enfrentar um mundo novo ao qual já se adaptou. Cursando o 2º do Ensino Médio e ainda Design de Interior, ela também “joga tênis e toca violão”, segundo a mãe que deixou Penedo um ano depois do nascimento da filha. Na capital alagoana, Mônica Lima estuda Administração à noite e trabalha há dois anos como técnica assistente na unidade Sesc Poço.
Foi lá que tomou conhecimento da escola que é mantida com recursos do Sistema S (Sesc, Senac, Sesi e Senai), o que isenta pais e alunos de custos com matrícula ou mensalidade. Além do Ensino Médio de alta qualidade, a instituição oferece curso profissionalizante com moradia e alimentação dentro da própria unidade, assistência médico-odontológica, orientação pedagógica, tudo sob orientação profissional qualificada.
Em relação aos custos, os pais arcam com despesas da viagem até o Rio de Janeiro ou gastos pessoais dos filhos durante os passeios organizados pela direção da escola, todos acompanhados por professores. Os alunos não podem deixar a escola sem a companhia de uma profissional da escola. Devidamente assistida, Laysa já esteve em museus de São Paulo e conheceu cidades históricas de Minas Gerais, por exemplo.
“É isso tudo e mais um pouquinho que a ESEM propõe para eles”, escreve Mônica no e-mail que enviou ao Portal Aqui Acontece com as fotos da filha na Escola Sesc de Ensino Médio (ESEM). “Qualquer profissão que ele escolher, pode ter certeza que vai ser um bom profissional, qualquer coisa que ele se propor a fazer, vai fazer bem feito”, explica Mônica Lima sobre a excelência do ensino oferecido aos adolescentes.
Internet e telefone para minimizar ausência
“Foi pensando assim que deixei minha filha seguir o caminho que ela mesma escolheu, é pensando assim que supero a saudade, a distância e até a angustia quando ela está doente, só e longe de mim”, explica a mãe da estudante que se vale da internet e da telefonia para minimizar a ausência.
Laysa Helena venceu a disputa entre 130 inscritos por uma das quatro vagas disponíveis na ESEM para Alagoas a cada processo seletivo. A oportunidade é mesmo única, restrita para alunos de escolas públicas e particulares com idade entre 13 e 15 anos cursando o 9º ano do Ensino Fundamental.
Quem se interessar, basta acessar a página www.escolasesc.com.br e preencher o formulário disponível no link processo admissional 2011. As inscrições terminam no dia 21 de junho, com a primeira etapa da seleção no dia 22 de agosto, data da prova com questões de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia a ainda Redação. O resultado será divulgado em 20 de setembro na página eletrônica da Escola Sesc.