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Meio Ambiente

ONU e Google se unem para mapear ecossistemas da Terra

ONU Meio Ambiente e o Google anunciaram uma parceria que visa mapear e visualizar os impactos ambientais nos ecossistemas do planeta. A notícia foi divulgada nesta segunda (16), durante o Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável, na sede das Nações Unidas, em Nova York, Estados Unidos.

O projeto inédito das duas empresas reune, em uma plataforma, ciência ambiental, big data e acessibilidade, controlando com a ajuda da tecnologia os impactos das atividades humanas no meio ambiente. Governos, ONGs e usuários comuns poderão acompanhar ações relacionadas ao meio ambiente, através de uma interface de fácil acesso. Estas ferramentas podem facilitar a implementação de políticas ambientais eficazes e seguras.

O foco inicial será sobre os ecossitemas de água doce, incluindo lagos, rios, aquíferos, pântanos, montanhas e florestas. Através da computação em nuvem, o Google deve elaborar mapas geoespaciais periódicos e revelar dados sobre estes ecossistemas ligados à água. As informações estarão disponíveis e gestores do mundo inteiro poderão usá-las para prevenir ou reverter agressões ambientais.

“Só seremos capazes de resolver os maiores desafios ambientais do nosso tempo se conseguirmos os dados certos”, declarou o diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim. “A agência das Nações Unidas está entusiasmada com a parceria com o Google para disponibilizar ferramentas online mais sofisticadas para acompanhar o progresso, identificar áreas prioritárias e nos aproximar um pouco mais de um mundo sustentável”. Completou o especialista.

“Estamos empolgados em permitir que todos os países tenham acesso igualitário às mais recentes tecnologias e informações em apoio à ação climática global e ao desenvolvimento sustentável”, disse Rebecca Moore, líder da equipe Earth Engine, na sede do Google em Mountain View, Califórnia, Estados Unidos.

A parceria espera, a longo prazo, estabelecer a cooperação de importantes organizações como a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), o Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia (JRC) e a Agência Espacial Europeia (ESA).