O coordenador do Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidente da Seccional da OAB de Alagoas, Omar Coêlho de Mello, defendeu um maior entendimento da entidade com as faculdades de Direito como forma de viabilizar a melhoria da qualidade do ensino jurídico no País.
No discurso que fez durante a sessão solene de abertura da Conferência Nacional dos Advogados, em Curitiba (PR), Omar lembrou a vitória alcançada recentemente pela OAB, com o reconhecimento unânime da constitucionalidade do Exame de Ordem pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Isto, no entanto, nos traz uma responsabilidade ainda maior: a de, agora, buscar o máximo entendimento com as Faculdades de Direito, hoje em número indiscutivelmente excessivo, para alçarmos juntos a qualidade do ensino jurídico ao patamar de excelência”, afirmou.
Dessa forma, segundo Omar Coêlho, será possível suprir o que ele chamou de “lamentável omissão do Ministério da Educação”, órgão que, segundo ele, por não dar o devido valor às posições emanadas da OAB, através das criteriosas análises das Comissões de Ensino Jurídico, permitiu que se chegasse “ao baixíssimo nível em que, infelizmente, encontra-se o ensino em centenas de cursos jurídicos”.
Para Omar Coêlho, a abertura de uma nova frente de negociação com as instituições e a consequente melhoria da qualidade do ensino jurídico, ampliarão o mercado de trabalho para advogados e bacharéis qualificados, pondo fim ao despreparo e à ineficiência.