Motivar a comunidade e ampliar o aprendizado dos estudantes. Essa é a meta da direção e dos professores da Escola Nosso Lar I, na Levada,em Maceió. Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e dos programas federais Mais Educação e Escola Aberta, a unidade vive um momento de reconstrução que vai beneficiar, aos poucos, os 2 mil alunos da Educação Infantil ao 5º ano.
Inicialmente, 200 estudantes estão envolvidos com as atividades do Mais Educação. Orientados por artesãos e professores, eles têm aprendido judô, capoeira, futebol de salão e futebol de campo e sendo estimulados para a leitura. O próximo passo será acrescentar ao programa a dança afro. Durante a apresentação de parte do trabalho, os estudantes também fizeram o plantio de mudas no pátio da escola.
A Escola Nosso Lar I também tem envolvido a comunidade em suas ações pedagógicas. Segundo a diretora Sueli Barbosa Bida, os pais foram convocados a participar de oficinas de artesanato, manicure, bordado, costura e cabeleireiro. Neste momento, 350 pessoas já estão matriculadas e aprendendo atividades que podem representar geração de renda.
“O Mais Educação é importante porque vai favorecer a aprendizagem das crianças, principalmente porque elas vão ficar mais tempo na escola. Além disso, a comunidade também está sendo atraída. Ela é muito importante. Estamos fazendo uma escola totalmente direcionada para os alunos e a comunidade”, afirmou Sueli.
O esforço para a criação de um ambiente acolhedor e saudável mudou o aspecto da unidade. As paredes das salas receberam desenhos feitos com a técnica do grafite. Com temas infantis, a criançada consegue entrar no clima lúdico. Nas atividades de leitura, por exemplo, os estudantes têm sido estimulados a desenvolver personagens e a produzir bonecos referentes aos personagens.
Sob a orientação da pedagoga e escritora Benilda Melo Guimarães, os alunos elaboraram uma peça teatral. Na representação, que também contou com a participação dos pais, o grupo deu vida aos personagens do livro “A última gota d´água do kabuletê. “É uma maneira de despertar neles uma consciência sobre a cultura para um mundo melhor”, acredita Benilda.
