Ocupação da reitoria da Ufal será reforçada nesta quarta-feira, 02
A ocupação da reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) por alunos e professores do curso de Medicina Veterinária deverá ser ampliada nesta quarta-feira, 02. O protesto iniciado há uma semana que já conta com o apoio de cursos que funcionam no campus A.C. Simões, em Maceió, promete receber a adesão da comunidade acadêmica dos cursos que funcionam em Palmeira dos Índios e em Santana do Ipanema.
O reforço para a manifestação que cobra aquisição de equipamentos, transporte e principalmente a construção do hospital veterinário para a sede do curso de Medicina Veterinária situado na Fazenda São Luiz, em Viçosa, foi anunciado durante assembléia realizada no final desta terça-feira, 01, na reitoria da Ufal.
De acordo com o informe divulgado após a reunião, alunos e professores dos cursos de Psicologia e Serviço Social (oferecidos em Palmeira) e de Economia e Ciências Contábeis (disponíveis em Santana) chegam para reforçar a ocupação por volta das 10h00 e também para apresentar as respectivas reivindicações.
Acampados há sete dias na reitoria, alunos de Medicina Veterinária assistem aulas e fazem provas nos corredores da sede administrativa da Ufal. Eles também já promoveram inclusive atendimento ambulatorial para cães e gatos no local.
Durante esse período, os manifestantes receberam um aparelho ‘data-show’, equipamento que nos dias atuais é indispensável como apoio para a realização de aulas. Além disso, recebem desconfiados promessas já repetidas em reuniões anteriores, como ônibus para levar o pessoal de Viçosa até a Fazenda São Luiz, distante 14 km do centro urbano do município.
Outro fato que gera críticas é a repetição de ações por parte da Ufal, como vistorias na sede do curso, a exemplo da visita marcada para esta quarta-feira, 02.
Até garantias apresentadas durante a reunião do Conselho Superior da Ufal, realizada na segunda-feira, 28, são contestadas. A informação de que já havia edital pronto para regulamentar ajuda de custo, alimentação e bolsa permanência para os formandos que cumprem estágio obrigatório fora de Alagoas porque o hospital em Viçosa ainda não foi construído gerou controvérsias porque o exame da documentação mostrou que ainda não há prazo para publicação do referido edital.