As obras de emergência nos projetos de reforma agrária atingidos pelas enchentes em Alagoas custarão mais de R$ 10 milhões, recursos já garantidos pelo Incra, segundo a assessoria do órgão federal em Alagoas. O recurso será empregado na construção e recuperação de pontes e estradas destruídas pelas chuvas nos assentamentos situados nos Vales do Mundaú e do Paraíba.
As medidas para os assentados prejudicados pelas enchentes foram discutidas na última segunda-feira, 05, na sede da superintendência do Banco do Nordeste em Maceió. Além de relatos de lideranças sobre situação dos agricultores da regiões atingidas, questões como renegociação de dívidas e a importância da participação da sociedade civil nas decisões das ações de reconstrução das cidades arrasadas pelas enchentes foram colocadas.
Outra preocupação é que sejam adotadas medidas em longo prazo para evitar que desastres como esse voltem a acontecer. Participaram da discussão representantes das prefeituras de União dos Palmares, Branquinha, Murici, Santa do Mundaú e Quebrangulo, além de membros do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Caixa Econômica Federal, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Fundação Nacional de Saúde, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Secretaria Estadual do Planejamento, Defesa Civil Estadual.
A reunião também serviu para expor a situação de todos os projetos atingidos pelas cheias, como Branquinha, visitado pelo superintende regional do Incra-AL, Estevão Oliveira. Ele esteve no município acompanhado pelo chefe da Divisão de Infraestrutura do Incra-AL, o engenheiro Marcos Bezerra, e lideranças dos assentamentos. A superintendência do Incra em Alagoas também está mobilizando outras instituições para a realização dos mutirões de documentação, conforme divulgado pela assessoria do órgão.
