A Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), tem feito investimentos consistentes na urbanização de espaços que aguardavam há bastante tempo por uma intervenção, tirando do papel projetos que estavam paralisados ou que não eram prioridades.
Um dos exemplos mais evidentes é a complementação do canal Beira Mar, na Zona de Expansão. Uma obra que implanta uma rede de drenagem em 14 ruas, disponibiliza 1,5km de ciclovias e cria duas bacias de amortização para o deságue das águas da chuva.
Orçada em R$9 milhões, conveniados entre a Prefeitura e o Governo Federal, a obra estava paralisada desde 2016. “É mais uma obra retomada pela atual gestão que vai consolidar a capacidade de vazão tanto da região sul quanto da Zona de Expansão que já sofreram com grandes transtornos com as chuvas. Com este implemento urbano haverá avanços no saneamento básico, mobilidade e acessibilidade e toda a revitalização do conjunto urbanístico do local”, analisa o presidente da Emurb, Sérgio Ferrari.
Os benefícios gerados na comunidade são amplos e passam, inclusive, por desafogar o tráfego na avenida Melício Machado, por meio de uma nova opção de via até a avenida Júlio César Leite. “Eu achei esse projeto muito bom, sobretudo a abertura dessa nova via, porque vai deixar tudo mais ágil. Poupa nosso tempo de trajeto, assim podemos nos planejar para fazer outras coisas, até acordar um pouquinho mais tarde para ir ao trabalho”, brinca Ana Carla Muniz.
Estão ligados também a proporcionar mais conforto e segurança aos ciclistas, através de uma faixa de ciclovia com 1,40m de largura.”Essa é uma obra importante porque melhora a mobilidade urbana aqui na região, abre outras possibilidades para se locomover aqui na Zona de Expansão. Além disso, a construção de ciclovias deixa nós usamos esse meio de transporte com frequência mais seguros”, ressalta o atleta Felipe Rodrigues.
No total, foram 3.240 metros de via pavimentados até agora, sendo aplicadas quase 8 mil toneladas de asfalto; complementação da microdrenagem com mais de mil metros de manilhas subterrâneas e mais 1,6 mil metros de macrodrenagem, alterando todo o aspecto da região e promovendo a infraestrutura necessária para valorizar a região.
“Eu acho que essa obra vai ressaltar a região, agregando valor aos imóveis. É uma forma de desenvolver, incentivar mais gente a viver por aqui por conta desse investimento na urbanização”, aponta o morador Roque Soares.
A iniciativa resolve problemas antigos da região com relação à enchentes e inundações, que eram provocados pelo transbordamento do canal, por meio de uma rede de drenagem e escoamento novas e as bacias de amortização para água das chuvas.
“Moro aqui nessa região há 23 anos, então estou acompanhando a transformação com as obras. O mais importante mesmo foram essas contenções, porque antigamente aconteciam muitas enchentes, que causavam bastante prejuízo. Agora a gente fica mais tranquilo”, ressalta a manicure Maria Fátima dos Santos.
No cronograma de desenvolvimento do projeto aproximadamente 95% já foi realizado, restando apenas detalhes no acabamento. No entanto, uma negociação entre Prefeitura e Petrobras pode prolongar a obra. A gestão acionou a empresa estatal solicitando parte de um terreno situado no Tecarmo. Caso ele seja cedido, será possível começar uma segunda etapa e ampliar a via recém construída até a rota de fuga.