Em virtude da formação do solo, da influência do clima, e da maneira como se deu a ocupação urbana, Aracaju é uma cidade que ainda sofre quando a média pluviométrica excede a capacidade de vazão do seu sistema de drenagem pluvial. Isso, por vezes, provoca alagamentos e inundações, causando transtornos ao cidadão. Ciente desta realidade, a Prefeitura de Aracaju colocou entre as metas do Planejamento Estratégico a ampliação e consolidação da rede de micro e macrodrenagens, através de obras estruturantes executadas em vários bairros.
Um destes investimentos que farão diferença para os próximos períodos foi a retomada da complementação do canal Beira Mar, que corta os bairros Atalaia e Aeroporto. Serão beneficiados aproximadamente 30 mil moradores dos residenciais situados na região e outras milhares de pessoas que usam as avenidas para se descolarem e que acabam prejudicadas com os pontos de alagamentos que eventualmente são registrados nas vias.
Orçada em R$ 9 milhões, conveniados entre a PMA e o Governo Federal, a obra vai criar duas bacias de amortização: uma nas proximidades do residencial Beira Mar e a outra já próximo à avenida Melício Machado. A grande novidade da obra é a construção de uma nova avenida de aproximadamente um quilômetro, ligando o residencial Beira Mar à avenida Júlio César Leite, criando mais um corredor de trânsito e melhorando a mobilidade de toda a região.
Serão construídos cerca de 400 metros de canal, 14 ruas contempladas com microdrenagem, construção de 1,5 km de ciclovia com medidas de 1,40 metro de largura e a construção de nova avenida, representando melhorias substanciais na mobilidade de toda a área.
Embora retomada a pouco tempo, os serviços seguem com máquinas retroescavadeiras, patrol, caçambas e aproximadamente 50 operários atuando em frentes de trabalho em vários pontos da obra. De acordo com o secretário da Infraestrutura, Sérgio Ferrari, esta obra é mais um exemplo de que as diretrizes do Planejamento Estratégico estão em avançado. “Esta obra está dentro do planejamento adotado pela gestão com vistas a melhorar o sistema de drenagem de uma um local da cidade com histórico de alagamentos. Mas com esta obra além dos benefícios visíveis, haverá urbanização das lagoas, mobilidade com uma nova via e menos sofrimento com as chuvas”, explica Ferrari.