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Maceió

OAB/Alagoas realiza ato em defesa de eleições limpas

Ato foi comandando pelo presidente da Ordem, Thiago Bomfim

Um ato público em defesa de eleições limpas e democráticas foi realizado nesta sexta-feira (3) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL). O ato foi uma solicitação da Ordem em conjunto com todos os órgãos responsáveis pela realização das eleições deste ano. O objetivo é conscientizar os eleitores a respeito da importância do voto consciente e democrático.

O ato foi comandando pelo presidente da Ordem, Thiago Bomfim, e contou com a participação do vice-presidente, Ednaldo Maiorano; procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá; a procuradora Regional Eleitoral substituta, Raquel Teixeira; o desembargador Eleitoral Everaldo Patriota; o superintendente da Polícia Federal, Omar Gabriel Haj Mussi; o conselheiro Federal da OAB, Fernando Paiva, e o advogado Adriano Argolo, membro do MCCE.

“Esse foi um ato pensado pela OAB, mas é uma iniciativa conjunta de todos os órgãos e da sociedade civil para tentar, mais uma vez, demonstrar a necessidade de que o voto seja utilizado como instrumento da democracia. É preciso reafirmar um slogan do Conselho federal da OAB que diz: Voto não tem preço, tem consequência”, afirmou o presidente da OAB/AL, Thiago Bonfim.

Bomfim disse, ainda, que votar consciente é um compromisso do cidadão com a história de luta do Brasil pelo estabelecimento da democracia. “O cidadão tem esse direito garantido constitucionalmente. O exercício desse direito é um compromisso com o país, um compromisso com as centenas de pessoas que lutaram contra um regime autoritário e em defesa da instalação da democracia no país”.

Já o desembargador eleitoral, Everaldo Patriota, disse que os locais de votação contarão com policiamento que vai atuar na garantia do cumprimento da legislação eleitoral. Ele também ressaltou que para reforçar o número de juízes que estarão de plantão durante o pleito, o TRE suspendeu as férias de dois magistrados.

O desembargador destacou o papel desempenhado pela imprensa durante o período eleitoral e informou aos presentes que as últimas ações de direito de resposta foram julgadas nessa quinta-feira (2). “Quanto mais a imprensa investiga, mais a população vai se conscientizando das consequências da venda do voto. Só vamos ter eleições livre e limpas quando a consciência for coletiva”, ressaltou.

O coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Adriano Argolo, destacou que o período de campanha em Alagoas foi conturbado. “As eleições no estado se tornaram uma corrida pelo cadastro de compra de votos”, afirmou.