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O Julgamento de Jesus: A Escolha II

Em nosso processo de aprendizagem, no que tange ao relacionamento com tudo o que existe na bela casa que o Eterno nos ofertou para vivermos, entre outros ensinamentos, aprendemos que quando se trata do relacionamento com nossos semelhantes devemos seguir, rigorosamente, não só os sábios ditames populares, mas também o que prescreve determinados Mandamentos do Decálogo e, principalmente, cumprir o que manda aquela que é considerada a “Regra de Ouro”, ensinada pelo Meigo Nazareno: “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles”.

O Nazareno se foi, mas o humanismo e o pacifismo de sua doutrina contribuíram de forma decisiva para a substituição da “Lei de Talião”, praticada pelo inescrupuloso Império Romano.
Ocorre que com a inexorável passagem do tempo os ensinamentos a serem praticados foram esquecidos e, com isso, o respeito ao próximo arrefeceu e o espírito luciferino voltou com desmedida força criando pequenos e grandes Anticristos e Bestas pelo mundo inteiro.

Resulta daí, que não são poucas as pessoas que perderam a fé e vivem se auto-interrogando, questionando e perguntando em que, com a vinda de Jesus, o mundo melhorou.
Não há, realmente, como explicarmos o negro véu de maldade que atualmente cobre certos seres viventes racionais deste planeta, sem fornecermos outra interpretação para o julgamento de Jesus.

De acordo com Lc 23,3 e Jo 13,27, Judas traiu Jesus porque vítima de uma violenta possessão demoníaca. Foi por isso que no Pretório, ladeando “Pilatos”, estavam Jesus e “Barrabás”.
Como Jesus era o Filho de Deus, o Puro Bem é claro que “Barrabás” representava o Puro Mal, ou seja, o Demônio. Em assim sendo, “Pilatos” não podia simbolizar outro, senão o próprio Deus.

Os quatros Evangelhos são unânimes quanto ao interesse de “Pilatos” em consultar a turba, incitada por sacerdotes, anciãos e escribas, sobre quem devia ser crucificado. Quando da surpreendente resposta, ainda tentou evitar a irracional escolha, mas não pode devido à dura homogeneidade.

Por outro lado, esta escolha é totalmente incompreensível caso não se admita que não se troca a Luz pelas Trevas sem que se esteja tocado pelo Mal. Passamos, então, de uma possessão demoníaca individual para uma coletiva.
Tudo ficou registrado para nos lembrar que nossa foi a infame escolha.
As conseqüências? Bem, abra a janela e olhe ao lado.