O Instituto Nacional de Câncer previa em 2012 o surgimento de 480 novos casos de próstata e de mama, cada um, em Alagoas. Contrariando as expectativas, tais números não se confirmaram em instituições como a Santa Casa de Maceió, responsável por cerca de 60% dos tratamentos oncológicos clínicos de Alagoas.
Se havia uma previsão de 480 novos casos naquele ano, era para a rede hospitalar especializada em câncer ter registrado um número similar de pacientes com diagnóstico confirmado da doença e em tratamento.
Para se ter uma ideia, em 2012 a Santa Casa de Maceió tratou apenas 98 pacientes com câncer de próstata e 180 de mama, números bem distantes dos 480 previstos pelo Inca. Essa disparidade leva a uma série de questionamentos: Onde estão os demais pacientes previstos pelo Instituto Nacional do Câncer? Será que os casos em Alagoas estão sendo subdiagnosticados por falta de atendimento médico ou por desconhecimento da população sobre a doença? Cabe reflexão.