O Núcleo de Tecnologia do Plástico (NTPlás) do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Alagoas (Senai/AL) vai servir de modelo para a implantação de uma unidade profissionalizante e prestadora de serviços para os setores da Química e do Plástico do Estado de Pernambuco.
Na tarde de terça-feira (19), uma missão pernambucana formada por empresários, engenheiros e representantes do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itepe) veio à capital alagoana para conhecer o Núcleo instalado no Centro de Educação Profissional Napoleão Barbosa, unidade do Senai localizada no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, no Tabuleiro do Martins.
Eles também conheceram os mecanismos de incentivos fiscais e outros atrativos que o Estado de Alagoas oferece para a consolidação da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP). “É o segmento que mais cresceu no Estado. Só a duplicação da planta de PVC da Braskem, um investimento superior a R$ 1 bilhão, já revela o nosso dinamismo”, afirmou Wander Lobo, presidente do Sindicato da Indústria de Tintas e Plásticos de Alagoas (Sinplast/AL).
Segundo o empresário, o nosso Estado dá um exemplo de governança, que ajudou a consolidar a CPQP por meio da atração de novas indústrias e da ampliação das já existentes. “Nós temos o Sindicato, a Federação das Indústrias, o Sistema S, grandes empresas e o governo alagoano agindo em sinergia. Como resultado, deixamos de ser produtores de uma commoditie (PVC) e hoje fabricamos produtos de maior valor agregado”, explica.
A cadeia produtiva alagoana conta com 55 empresas que geram, juntas, cerca de 5,5 mil empregos diretos. O NTPlás, além de oferecer serviços tecnológicos, capacita mão de obra para o setor. Inaugurado no dia 18 de outubro de 2010, o Núcleo já certificou 314 pessoas e outras 208 serão formadas até o final deste ano.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Materiais Plásticos do Estado de Pernambuco (Sintepe), Fernando Pinheiro, participou da Inauguração do Núcleo de Tecnologia de Plástico do Senai. Ele conta que o desejo de implantar uma unidade profissionalizante no Estado dele é antigo. Agora, com a verba garantida, a ideia é ver como funciona um núcleo que ele considera como “modelo” para adquirir experiência.