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Policial

Novo mandado de prisão, mantém suspeito pela morte de adolescentes de Coruripe preso

Raphael Lima permanece na Delegacia Regional de Penedo

Mesmo após ter sido beneficiado com um habeas corpus concedido pelo desembargador Edivaldo Bandeira Rios, o jovem Raphael Lima, 29 anos de idade, permanece preso na Delegacia Regional de Penedo. O motivo da permanência do principal suspeito pela morte das adolescentes de Coruripe na unidade prisional, segundo o delegado Rubem Natário, foi à expedição de um novo mandado de prisão.

O mandado de prisão foi expedido pelo Juiz de Direito da Vara do 1º Ofício de Coruripe, Dr. Sóstenes Alex, que enviou sua decisão ao delegado de Penedo para que mantivesse o jovem, que é bacharel em direito, atrás das grades. O magistrado determinou a prisão de Raphael Lima como resultado das investigações de um crime de estupro ocorrido no ano de 2004 também em Coruripe, onde o jovem é apontado com o autor da violência sexual.

Familiares de Raphael acreditam que o jovem tem sido vítima de uma perseguição motivada por questões políticas e comerciais orquestrada por um homem conhecido como José Renan. Para Mozart Leone, pai do jovem, as armações começaram quando há aproximadamente 16 anos, a família de Raphael ingressou no comércio, fato que fez com que a principal testemunha do crime acabasse perdendo o ponto de uma avícola. Ainda segundo o pai de Raphael, a perseguição aumentou ainda mais quando o jovem declarou que tinha interesse em sair candidato a vereador em Coruripe.

Raphael Lima foi preso na tarde do dia 17 de maio, após comparecer voluntariamente a distrital de Coruripe para pedir ao delegado que periciasse seu carro, alegando que não tinha envolvimento com o rapto e assassinato de Eduarda dos Santos e Cinthia da Silva Santos, ambas de 15 anos de idade. A polícia investiga também se Raphael Lima foi o responsável pelas mortes das irmãs Cícera Beatriz dos Santos, 12, e Samara Oliveira dos Santos, 14, crimes ocorridos em março do ano passado.

Quem tiver qualquer informação sobre o caso pode colaborar com as investigações da Polícia Civil pelos telefones 0800-284-9390 e 181. O anonimato é garantido.