Entre as principais mudanças para a Superliga de vôlei 14/15 já anunciadas pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), nesta semana, estão a redução de três para duas jogadoras de pontuação máxima (7 pontos) por equipe na competição feminina e a mudança do número total de pontos em cada time – que passou de 32 para 43 no feminino e 40 no masculino. Mas outras novidades também serão vistas na próxima edição do campeonato, como a chegada de jogadores estrangeiros e brasileiros repatriados, que não entram mais na Superliga sem contar pontos.
Confira abaixo algumas das mudanças no ranking para a Superliga masculina e feminina de vôlei 14/15 – lembrando que as alterações são diferentes para cada naipe.
Atletas repatriados
Na Superliga feminina, as atletas repatriadas terão a pontuação já apresentada no ranking. Como exemplo, se a ponteira Fernanda Garay retornar ao Brasil na temporada 14/15, ela entrará em qualquer clube valendo 7 pontos. No masculino, isso muda um pouco. A pontuação do atleta vai ser a do ranking, mas vai depender de quanto tempo ele passou no exterior. Se o jogador brasileiro esteve apenas um ano fora, ele terá reduzido dois anos de sua pontuação. Se dois anos, três pontos. E a cada ano, mais um ponto será reduzido. Ou seja, se um jogador de 7 pontos está há cinco anos fora do país, ele retornará valendo apenas 1, já que dois foram tirados pelo primeiro ano no exterior e um ponto para cada ano que passou fora.
Atletas estrangeiros
Até a edição atual da Superliga, a 13/14, todos os estrangeiros chegavam aos clubes zerados. Para a próxima edição será diferente. Neste caso, é simples. Na Superliga 14/15, permanece a regra de apenas dois jogadores estrangeiros em cada time, porém todos entram no Brasil valendo 5 pontos. Nos dois naipes, caso esse jogador permaneça na mesma equipe na Superliga seguinte, ou seja, 15/16, ele continuará valendo 5 pontos, mesmo que o ranking apresente uma pontuação maior. A única diferente entre os dois naipes é que na Superliga feminina, esta bonificação valerá só por mais uma temporada. Mesmo que a atleta siga no mesmo clube pela terceira temporada seguida, ela passará a ter a pontuação válida no ranking na Superliga 16/17. Na masculina, a bonificação continuará valendo.
Pontuação na temporada seguinte
Na pontuação individual, na Superliga feminina, caso a atleta siga no mesmo clube na temporada seguinte e tenha sua pontuação reduzida, ela passará a valer, então, o número mais baixo. Se a situação for inversa, e ela tiver acréscimo na sua pontuação, haverá uma redução de 2 pontos. Por exemplo: a jogadora que foi contratada por um clube quando valia 2 pontos e passou a valer 5, terá pontuação 3 se permanecer no mesmo clube na temporada seguinte. Foi ranqueada como 5, com a redução de 2 pontos já estabelecido, dá o total de 3. Na Superliga masculina, se o jogador permanecer na mesma equipe, caso tenha sua pontuação reduzida, prevalecerá o menor número de pontos.
Incentivo aos clubes formadores
No feminino, os atletas da categoria sub-17 (nascidas em 1998), terão pontuação zero. A bonificação valerá até a jogadora atingir a idade de 22 anos quando começar a competição. Depois dos 22 anos, haverá redução de 2 pontos em relação ao ranking apresentado, caso essa atleta permaneça no mesmo clube na temporada seguinte. Na Superliga masculina, os jogadores do infanto juvenil também terão pontuação zero caso continuem no mesmo clube e tenham tido um único vínculo de inscrição por esta equipe.
Incentivo aos clubes participantes
Para as equipes participantes da Superliga feminina, não há qualquer tipo de bonificação. Porém, na masculina, o atleta que for liberado por seu clube, temporariamente, para disputar a Superliga 14/15, não terá acréscimo na sua pontuação para a temporada seguinte, caso continue no mesmo time. Esta bonificação, no entanto, valerá por apenas uma temporada.
