Dados apontam R$ 369 milhões na arrecadação entre 2007 e 2011
Ao longo dos últimos cinco anos, o Estado de Alagoas tem apresentado uma série de mudanças significativas em seu panorama econômico. Apesar da importância inegável de setores de produção como a agropecuária e a agroindústria, uma das maiores responsáveis por esse novo cenário que vem se edificando é a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico.
Entre 2007 e 2011 a Cadeia recebeu investimentos da ordem de R$ 2,3 bilhões, com mais de 30 novas empresas e 5.346 empregos diretos, fazendo com que seu faturamento dobrasse em um período de cinco anos.
Desde 2007, a Cadeia vem sendo trabalhada de forma diferenciada, com o intuito de ser posicionada entre os protagonistas da indústria alagoana. Como resultado desse investimento, ela apresentou um crescimento considerável, o que pode ser constatado por meio dos dados referentes ao faturamento do segmento, disponibilizados pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Ainda em processo de reconfiguração, no ano de 2007, a Cadeia registrou mais de R$ 310 milhões em faturamento. O destaque ficou para o segmento de fabricação de embalagens de material plástico, que contribuiu com aproximadamente R$ 133 milhões para o valor total daquele ano, seguido de R$ 51 milhões da fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção.
Nesse mesmo período, sete indústrias prospectadas, onde 934 empregos foram gerados e mais de R$ 195 milhões investidos. Destacam-se a Corr Plastik e a Jaraguá Equipamentos, ambas localizadas no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, que geraram 584 empregos diretos e R$ 161 milhões em investimentos.
Segundo o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, o empenho do Governo na garantia de melhores condições de negociação aos empresários foi o responsável pelo desempenho da Cadeia, ainda no início da gestão.
“Ao final daquele ano tivemos a resposta que precisávamos para tocar a nossa gestão da melhor forma, sempre pensando no melhor para todos os alagoanos. A política de atração de investimentos adotada pelo Governo Teotonio Vilela Filho se mostrou eficiente e as perspectivas para os próximos anos eram animadoras, fato que se concretizou nas análises posteriores”, relatou.
Do ano seguinte até 2010, esse crescimento ganhou força e somou um faturamento significativo de mais de R$ 1,3 bilhão. O período registrou mais nove indústrias prospectadas, entre elas a Fiabesa Alagoas, com a geração de 306 empregos e investimento de R$18 milhões e a Star Fest, que gerou 58 empregos e obteve investimento de R$4 milhões.
Em 2008, a fabricação de embalagens de material de plástico contribuiu com R$ 158 milhões de um total de R$ 372 milhões registrados na receita daquele ano. Em 2009, a fabricação de artefatos de material plástico para uso na construção, exceto tubos e acessórios, emplacou R$ 90 milhões dos R$ 394 milhões de arrecadação do segmento.
A fabricação de embalagens de material plástico, em 2010, ficou entre os maiores índices da Cadeia, registrando R$ 113 milhões, dos R$ 550 milhões daquele ano, número que demonstra um aumento de aproximadamente R$155 milhões em comparação a 2009. Promissor, o setor obteve influência positiva no Produto Interno Bruto (PIB) de 2010, que somou o montante de R$ 24,575 bilhões, e apresentou um crescimento real de 12,7% da área industrial.
O índice mostra que o crescimento do setor industrial foi impulsionado por algumas atividades da economia, entre elas a indústria de transformação (8,1%). A fabricação de produtos químicos de resinas e elastômeros cresceu 12,2%, número que o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Keylle Lima, credita à consolidação da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas.
“Os números mostram que o trabalho para o fortalecimento do setor químico-plástico que os parceiros da Cadeia Produtiva estão realizando está no caminho certo. Trabalhamos com uma perspectiva de crescimento ainda maior para os próximos anos, tendo em vista que a produção vem aumentando com a chegada de novas indústrias de médio e grande porte”, declarou o secretário adjunto.
Em 2011 o ritmo de crescimento ultrapassou expectativas e alcançou os R$ 679 milhões. As inaugurações da Plastmar, Megaplás e Ultra Therm aqueceram o segmento químico-plástico do Estado nesse ano, gerando 250 empregos diretos. Com investimentos somados na ordem de R$ 26 milhões, as unidades ficam situadas no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante.
Maior produtor de PVC de todas as Américas – Em 2012, a Cadeia Produtiva de Alagoas obteve destaque nacional ao inaugurar a nova planta de PVC da Braskem no Estado. A unidade significou o maior investimento da história da empresa, com um total de R$ 1,1 bilhão, e fez de Alagoas o maior produtor de Policloreto de Vinila (PVC) das Américas. A unidade fabril passou a gerar 460 mil toneladas de resina por ano e também é responsável por aumentar a capacidade produtiva de MVC, produto utilizado no processo de transformação do PVC.
Nova indústria para o estado é sinônimo de geração de emprego, e a ampliação da empresa em Alagoas mobilizou uma grande parcela de mão de obra na área da construção civil. Foram 3,5 mil postos de trabalho criados, além de 500 empregos ofertados durante o início de suas operações.
A Krona Tubos e Conexões foi outra empresa de grande porte que também iniciou suas operações em 2012. Terceira maior empresa do país neste setor, a fábrica é a primeira indústria de conexões do Nordeste e atende toda a demanda da Região.
A sua construção representou um investimento de R$ 70 milhões na aquisição de equipamentos e obras de infraestrutura. A Krona também gerou 500 empregos entre diretos e indiretos, nos processos de produção, acabamento, comercialização e distribuição dos materiais.
“A Cadeia da Química e do Plástico de Alagoas já é um referencial em todo o País, uma breve retrospectiva do seu desenvolvimento durante esse Governo comprova o sucesso da atuação do Estado nesse feito. Uma gestão integrada, responsável e proativa empregada entre as instituições fizeram dela a menina dos olhos de Alagoas. Continuaremos trabalhando firme para a prospecção de indústrias que venham a somar para o desenvolvimento de todo o Estado”, garantiu o secretário Luiz Otavio Gomes.
