Dilma Roussef já está em Alagoas
“O Bolsa Família com melhor qualidade está no Nordeste”, afirmou a presidente Dilma Rousseff durante entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, 25, em Maceió. Ela destacou que parceria entre União e os estados nordestinos garante a melhor aplicação do programa de distribuição de renda no Brasil.
Na tentativa de diminuir as desigualdades sociais no país, Dilma falou ainda sobre o Brasil sem Miséria, programa lançado em sua gestão que também pretende gerar desenvolvimento. Entre as ações planejadas, uma metas prevê a construção de 750 mil cisternas nas regiões com maior índice de pobreza extrema. Somente no Nordeste, 9,6 milhões de pessoas vivem nessa condição, segundo a presidente.
O acesso à água potável é uma das formas de garantir melhores condições de vida, investimento fundamental para as populações que residem na zona rural onde uma em cada seis pessoas se encontra em situação de pobreza extrema, conforme frisou Dilma Rousseff durante a coletiva realizada no Aeroporto Zumbi dos Palmares. Além das cisternas, a construção de sistemas simplificados de abastecimento de água consta nas metas do Brasil Sem Miséria.
A primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil estará em Arapiraca ainda hoje, onde lança oficialmente o programa ao lado dos nove governantes dos estados nordestinos. As solenidades acontecem na cidade onde grande parte da produção de mandioca do Agreste alagoano é beneficiada.
Graças ao Pacto pela Erradicação da Miséria, uma parcela considerável da farinha de mandioca da região será distribuída aos supermercados com o selo que identificará o programa do governo federal e a marca da Cooperativa Pindorama, responsável por toda a logística de comercialização da farinha.
Dilma Roussef falou ainda sobre as negociações a respeito das dívidas dos estados nordestinos, especialmente a de Alagoas. Heranças de governos anteriores, o “Paraíso das Águas” deve cerca de sete bilhões de reais, valor considerado impossível de ser quitado. Para solucionar o problema, a presidente disse que a União negocia diretamente com os governadores ajustes nos índices que reajustam o débito, mudanças que implicam em alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Ainda sobre o assunto dívida dos estados, ela declarou que tenta convencer o Banco Mundial a emprestar dinheiro aos estados por juros menores do que os atuais e em prazos maiores para quitação.
