O Prêmio Nobel de Química 2019 foi concedido hoje (9) a três cientistas – John B. Goodenough (americano), M. Stanley Wittingham (britânico) e Akira Yoshino (japonês) – pelo desenvolvimento de baterias para telefones celulares (íon de lítio).
O anúncio foi feito em Estocolmo, na Suécia, pela Real Academia de Ciências. A informação foi dada pelo secretário geral da academia, Goran Hansson. Os ganhadores dividirão R$ 3,7 milhões.
Bateria de íon de lítio é um tipo de bateria recarregável muito utilizada em equipamentos eletrônicos portáteis, como celulares, por exemplo.
Armazenam o dobro de energia que uma bateria de hidreto metálico de níquel e três vezes mais que uma bateria de níquel cádmio.
Nobel de Física
Os estudos no campo do Cosmos de James Peebles, por um lado, e de Michel Mayor e Didier Queloz, por outro, foram premiados ontem (8), em Estocolmo, com o do Nobel da Física.
Eles dividirão o prêmio equivalente a R$ 3,72 milhões.
Peebles é canadense e os outros dois cientistas nasceram na Suíça.
Phillip James Edwin Peebles é um físico de 84 anos. Nascido no Canadá, tem também nacionalidade norte-americana.
Michel Mayor é um astrônomo suíço de 77 anos. Em 1995, descobriu o primeiro planeta extra-solar, o 51 Pegasi.
Didier Queloz, que descobriu com Michel Mayor o Pegasi, tem 53 anos. Os astrônomos usaram o método de velocidade radial no Observatório de Genebra.
Foi essa descoberta que deu aos três o Nobel de Física.
O Prêmio Nobel da Física 2019 foi atribuído aos três cientistas por novas teorias em cosmologia e pela descoberta do planeta extra-sistema solar na órbita de uma estrela como o Sol.
Na primeira manifestação após o anúncio da premiação, os dois cientistas suíços declararam que “este prêmio é simplesmente extraordinário”.
Num comunicado da Universidade de Genebra, Michel Mayor e Didier Queloz relembram a “excitação” de 1995, quando descobriram o planeta fora do nosso sistema solar.
“Essa descoberta é a mais excitante de toda a nossa carreira e agora sendo ela recompensada com um Prêmio Nobel é simplesmente extraordinário”, afirmam os cientistas suíços.
