O Atlético-MG venceu a segunda partida da decisão por 2 x 0 e levou mercidamente, o título de Campeão Mineiro de futebol, versão 2010. Os gols da vitória do Galo sobre o Ipatinga foram marcados por Diego Tardelli e pelo veterano Marques, eterno ídolo da massa atleticana.
Para essa partida, o técnico Luxemburgo, como já esperado, escalou o seu time no 4-4-2. Contudo, mostrou uma novidade. O veterano lateral Júnior (ex-Seleção), poupado para a partida diante do Santos, na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil, ficou no banco. Em seu lugar entrou Leandro.
No Ipatinga também aconteceu novidade em relação ao último confronto. O técnico Gilson Kleina escalou o lateral-direito Afonso como titular. Provavelmente, sua intenção era dar mais liberdade para que Luizinho buscasse um pouco mais o ataque.
Apresentando um jogo de muita paciência, o Atlético tocava a bola de um lado para o outro, procurando irritar o adversário. Isso porque, a vantagem era da equipe alvinegra. As chances, aos poucos, começaram a surgir, mas o meia Fabiano, cara a cara com o goleiro do Ipatinga, perdeu uma chance clara de gol.
Desse momenro em diante, o time do Vale do Aço começou a marcar melhor, mas em compensação, perdeu consideravelmente seu poder de ataque. O Atlético, da mesma forma que o adversário, também fazia uma marcação muito forte sobre os atacantes do Tigre, fazendo o tempo passar e restringindo o jogo ao meio de campo.
Porém, a partir da metade do primeiro tempo, o Atlético começou a dominar o jogo. Com toques rápidos, o Galo forçava o Ipatinga a se desgastar na marcação. Diego Tardelli, mais uma vez, fazia uma partida de destaque, envolvendo constantemente, os zagueiros do Ipatinga.
Apesar da pressão exercida pelo Galo, o 0 a 0 foi um placar que refletiu perfeitamente, a superioridade das defesas sobre os ataques no primeiro tempo.
No segundo tempo, o Galo perdeu um lance incrível logo no começo. Aconteceu aos dois minutos, Fabiano puxou um contra-ataque em velocidade, passou para Diego Tardelli que, de primeira, tocou para Muriqui. Sem goleiro, o atacante alvi-negro conseguiu o impossível, perder um gol inacreditável, debaixo das traves do Ipatinga.
Com o passar do tempo, o técnico do Ipatinga, Gilson Kleina, procurando aumentar o poder ofensivo do seu time, colocou mais um atacante em campo. Joabe, que não foi bem na partida de ida, no Ipatingão, substituiu Luizinho, que estava deixando a desejar.
Entretanto, essa alteração do Tigre não deu certo. Para piorar as coisas, o Atlético, aos 25 minutos, marcou o primeiro gol da decisão. O veloz Muriqui chegou na ponta esquerda e fez um cruzamento perfeito para o meio da área. O artilheiro Diego Tardelli, como um raio, surgiu sem marcação e, com toda categoria, tocou para o fundo das redes: 1 a 0 para o Galo.
Para completar a festa da enorme massa atleticana com chave de ouro, Marques, o maior ídolo da torcida atleticana nos últimos anos, que tinha entrado minutos antes no lugar de Muriqui, marcou o segundo gol. Aos 42 minutos, o atacante recebeu ótimo passe de Ricardinho e, na saída de Douglas, tocou para as redes: 2 a 0. O veterano, que tirou a camisa e arrancou o poste da bandeirinha para festejar se u gol. Definitivamente, Marques assinou seu nome entre os maiores ídolos da história do Atlético.