No IZP: Escola Viva discute a presença da mulher na tecnologia
O Escola Viva desta semana discute a baixa participação feminina no mercado de tecnologia e por que as mulheres ainda são minoria nessa área. Quem conversa sobre o assunto com Anete Carvalho é a professora do Instituto de Computação da UFAL Eliana Almeida e a estudante do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal de Alagoas Júlia Albuquerque. Esta edição vai ao ar a partir desta segunda (19) até quinta (22), sempre às 15 horas, pela TVE Alagoas.
No início do atual período letivo da Ufal, dois números chamaram a atenção: apenas quatro estudantes do sexo feminino se matricularam no curso de Ciências da Computação. No de Engenharia da Computação a situação era ainda pior: de todos os alunos matriculados, apenas dois eram mulheres. Esse fato motivou a promoção de um painel que discutiu a baixa participação feminina tanto na academia quanto no mercado de trabalho de tecnologia.
O Escola Viva recebe a professora do Instituto de Computação da Ufal Eliana Almeida, que explica quais fatores contribuíram para a baixa participação feminina nessa área; se existe diferença técnica entre homens e mulheres ou se o problema é cultural mesmo, dentre outras questões.
Seja nas faculdades de computação e engenharia ou nos departamentos técnicos de empresas de tecnologia, as mulheres são sempre minoria. As que conseguem entrar no mercado de trabalho recebem menos e enfrentam dificuldades que os homens não têm. Segundo dados da pesquisa nacional por amostra de domicílios, as mulheres que trabalham com tecnologia no Brasil ganham 30% menos do que os homens. Dados como estes demonstram a diferença de tratamento entre homens e mulheres no setor.
A estudante do curso de Ciências da Computação da UFAL Júlia Albuquerque também participa do programa e conversa com Anete Carvalho sobre o que a fez optar pelo curso; da participação das mulheres em curso de exatas; como é o relacionamento no ambiente acadêmico e também sobre as perspectivas para o mercado de trabalho.