Os 20 neurocirurgiões que prestam serviço à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), lotados no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e da Unidade de Emergência Daniel Houly, em Arapiraca decidiram, nesta segunda-feira, pararem sua atividades a partir desta terça-feira, 1º de dezembro.
A paralisação foi definida depois, que foi dado um prazo de 30 dias ao Governo do Estado, para que ele pudesse avaliar as reivindicações da categoria. Segundo o médico Fabrício Avelino, presidente da Cooperativa dos Neurocirurgiões do Estado de Alagoas já se passaram 40 dias e até agora não se teve nenhuma resposta por parte do Governo.
A Cooperativa dos Neurocirurgiões existe desde 2007, quando os 20 médicos pediram demissão do Estado. A partir desta data, a Cooperativa passou a trabalhar sob o regime de contratação precária, ou seja, os neurocirurgiões trabalham com um contrato verbal, sem nenhuma documentação. É esta a principal reivindicação dos 20 profissionais – a legalização do serviço.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) disse, que ainda não foi comunicada oficialmente da decisão dos neurocirurgiões e que a Sesau, só vai emitir uma opinião, quando for informada de forma oficial sober a greve. Por outro lado, a assessoria confirma que “a Secretaria aposta no diálogo para que os pacientes não sejam penalizados. Eles não podem parar sem comunicar, pois isso se configuraria como abandono de emprego”, conclui a assessoria.
