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Na tentativa de evitar agravamento da crise, Japão faz reforma ministerial

Sob pressão popular para efetivar medidas de reconstrução do país e mudanças na política de energia nuclear, o governo japonês promoveu hoje (13) uma pequena reforma ministerial. Cinco novos ministros tomaram posse, inclusive o vice-primeiro-ministro, Katsuya Okada. O clima de instabilidade política domina o cenário japonês desde o terremoto seguido por tsunami em 11 de março de 2011.

Okada será o encarregado de empreender reformas administrativas, fiscais e de seguridade social. Okada foi secretário-geral do Partido Democrático, que tem maioria no governo. Foram substituídos os ministros da Defesa, da Educação, da Justiça e de Segurança Pública.

Os cargos serão ocupados na Defesa por Naoki Tanaka, na Educação por Hirofumi Hirano, na Justiça por Toshio Ogawa e, na Comissão Nacional de Segurança Pública, o encarregado será Jin Matsubara. As nomeações foram conduzidas pelo primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, que empossou os novos ministros no Palácio Imperial.

De acordo com assessores de Noda, a prioridade do novo gabinete é a reconstrução das regiões atingidas pelo tsunami em março do ano passado, que atingiu a Usina Nuclear de Fukushina Daiichi, no Nordeste do país, provocando vazamentos e explosões em toda a região.

Também estão entre as prioridades a recuperação econômica do país, que sofre os impactos da crise econômica financeira internacional, e os vetos à comercialização de produtos oriundos da região de Fukushima, que é rural.