Com esforços de professores, pesquisadores e estudantes, há 32 anos nascia o Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Desde então, a instituição se dedica à pesquisa e extensão, levando o conhecimento local a outras partes do país e do mundo, além de conquistar a comunidade com temáticas que vão desde a apresentação de seu acervo até a conservação ambiental.
Com diversas conquistas e um acervo composto de peças de diferentes áreas das ciências naturais, no dia 7 de maio todos se unem para comemorar a existência deste importante equipamento para os alagoanos. Localizado na Avenida Amazonas, em frente à Praça da Faculdade, o MHN conta com exposições permanentes e setores voltados para pesquisadores e visitantes.
Com os anos, várias pessoas e momentos passaram a fazer parte da história do Museu. “Entre as várias conquistas, estão a efetivação de cargos como museologia, arqueologia, taxidermia e o espaço definitivo para a sede do museu no prédio onde funcionou o CCBi/ICBS. Também a abertura em definitivo das exposições permanentes com aumento do público que nos visita”, relembrou o diretor do MHN, Jorge Luiz Lopes, que também é responsável pelo setor de Paleontologia.
Outras ações também tornaram o MHN mais conhecido e próximo, não só de estudantes e pesquisadores, mas também da comunidade, como a realização das edições do Fim de Semana no Museu, que foram suspensas devido à pandemia da Covid-19.
Outro feito importante para quem integra o MHN foi a assinatura do acordo de cooperação com o Museu Federal Darwin, localizado em Moscou, na Rússia, que foi renovado este ano. Nos últimos anos, o Museu ampliou, ainda, as parcerias com cursos da Universidade como Meteorologia, Biologia, ONGs e instituições públicas.
Retorno das atividades presenciais
Com a pandemia da Covid-19, as visitas presenciais e eventos abertos ao público precisaram ser suspensas no Museu, mas a intenção é que, em breve, os corredores e salas estejam ocupados com a participação da população.
“Devemos retornar em agosto com abertura de novas exposições e reorganização das já existentes, manteremos as programações de um fim de semana de cada mês aberto ao público, realização em outubro da nossa ‘Noite do Malassombro’ e queremos também ampliar as parcerias com os setores público e privado”, reforçou o diretor.
Durante a pandemia, o MHN continuou com as atividades internas de pesquisas e de conservação do acervo, seguindo os cuidados necessários para evitar aglomerações e levando em consideração as orientações dos órgãos de saúde e da Universidade.
Para Lopes, a história do MHN deve ser contada olhando para todas as pessoas que passaram pela instituição. “O que posso dizer é que nesses 32 anos de existência, desde o primeiro dia de sua fundação, todas as pessoas que um dia fizeram parte do museu e continuam fazendo, foram e são importantes para o mesmo. São histórias de vida, seja dos servidores ou dos colaboradores, para muitos que estiveram e ainda estão no museu”, afirma.
O diretor reforça, ainda, que esta data é momento de comemoração junto a todos que compõem a estrutura do MHN e também de agradecer os esforços e empenho em promover pesquisa e extensão de qualidade em Alagoas. “Aos servidores do administrativo, professores, pesquisadores, pessoal da manutenção, limpeza, segurança e ao público que sempre nos engrandece, só temos que dizer: vocês nos honram e nosso muito obrigado, por acreditarem que educação, pesquisa, conhecimento e cultura fazem parte do desenvolvimento de uma nação e de seu povo.
Viva os 32 anos do MHN!”, finalizou Lopes.