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Alagoas

Municípios em situação de emergência aguardam liberação de recursos

Reunião aconteceu na sede da Associação dos Municípios Alagoanos

Os municípios alagoanos que estão em situação de emergência por conta da seca agora aguardam a liberação de recursos do Governo Federal para que possam continuar bancando a conta para evitar o desabastecimento das cidades que passam por dificuldades financeiras.

Nesta terça-feira, 24, uma comissão de prefeitos vai a Brasília para conversar com o Ministério da Integração e Fazenda para a liberação dos recursos. “Esse é o período mais crítico da seca. Fome e sede não podem esperar “, disse o presidente da AMA, Marcelo Beltrão.

O plano de trabalho enviado pela Defesa Civil, na ordem de R$ 10 milhões prevê a contratação de 200 pipeiros para abastecer as cidades e uma empresa de georeferência para controlar via satélite a captação e distribuição da água.

Em uma reunião realizada na sede da Associação dos Municípios Alagoanos – AMA – todos os órgãos envolvidos, definiu estratégias de trabalho como reavaliação da população envolvida para que o Exército possa ampliar a oferta da operação Pipa, aceleração de obras por parte da Semarh como recuperação de nascentes, de poços e implantação de dessanilizadores e aumento da fiscalização para evitar o furto de água nas adutoras existentes.

A Operação do Exército dispõe de apenas 166 caminhões para um público estimado de 415 mil pessoas e para a oferta leva em conta a medida de 20 litros por habitante, valor abaixo do que preconiza a Organização Mundial de Saúde. A situação se agrava nas cidades e no campo. Como o abastecimento é prioritário para zona urbana, a economia da região, focada na agropecuária, está em alerta.

Durante a reunião, o presidente da Casal, Clécio Falcão recebeu do presidente da Uveal, Hugo Wanderley uma fotografia em tempo real, mostrando o furto de água. “Um problema recorrente, denunciaram as prefeitas Esther Damasceno e Santana Mariano. “A água que não chega à população está beneficiando apenas algumas pessoas que estão construindo caixas particulares e abastecendo com o furto”, afirmaram. A situação mais grave está no trecho Batalha – Major Isidoro – Cacimbinhas.

Enquanto a operação do Exército não é ampliada e a estadual executada, os prefeitos vão continuar bancando a conta para evitar o caos no Sertão alagoano.