O coração dos colorados amanheceu batendo mais forte neste dia 14 de dezembro e vai acelerar ainda mais, à partir das 14h (horário de Brasília). O Inter tem o privilégio de, mais uma vez, estar entre os quatro melhores times do mundo na busca pela presença em mais uma decisão. Há exatos quatro anos e um dia, a equipe colorada vencia o Al-Ahly, do Egito, e avançava à final do Mundial do Japão, no qual acabou se sagrando campeão.
Agora, o Inter tem mais uma vez pela frente um time do continente africano, o TP Mazembe, que eliminou o favorito Pachuca, do México, nas quartas de final, se habilitando a enfrentar o atual campeão da América. O vencedor deste confronto pega o time que se classificar na outra semifinal, entre Inter de Milão e Seognam, da Coreia do Sul, que duelam nesta quarta-feira.
Preparação forte
Há cinco dias concentrado na capital dos Emirados Árabes, onde tem treinado diariamente, o Inter está totalmente preparado para encarar a estreia diante do campeão da África. O time do técnico Celso Roth está pronto para enfrentar tudo o que tiver pela frente na busca pelo segundo título do Mundial FIFA, feito ainda não alcançado por nenhum time. Além do perigoso adversário, o outro desafio a ser superado é a ansiedade natural do primeiro jogo em uma competição tão importante.
“A preparação correu totalmente dentro do planejado. Estamos muito tranquilos. O início da partida vai ser fundamental. Vamos ter que administrar o nervosismo normal da estreia, mas, superado isso, as coisas vão assentando dentro da partida. Os jogadores sabem exatamente o que terão que fazer para conseguir o resultado”, disse Roth na entrevista coletiva da véspera da partida no Mohammed Bin Zayed Stadium.
Distância do favoritismo
Antes mesmo de jogar, o Inter já teve uma lição em solo árabe: todo cuidado é pouco, já que o Mazembe surpreendeu e eliminou o Pachuca, que era tido como favorito. Venceu por 1 a 0 e não deu chance de reação para os mexicanos. O grupo colorado, inclusive, assistiu ao jogo nas arquibancadas do estádio, conferindo de perto os detalhes do adversário.
“O grande perigo é o favoritismo. Isso deve ser assimilado o mais rápido possível pelos jogadores para que não haja surpresas. Já tivemos um bom exemplo neste Mundial de que ninguém ganha antes de jogar”, destaca o treinador colorado.
Roth elogiou o senso coletivo da equipe da República Democrática do Congo, considerado por ele a maior virtude do adversário desta semifinal: “A coletividade é a principal arma do Mazembe. Eles estão muito disciplinados taticamente. Também exploram muito bem a força e a velocidade. Estamos atentos”, garante Roth.
O Inter está definido com Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Tinga, Guiñazu e D’Alessandro; Alecsandro e Rafael Sobis.