Acusada recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Central de Flagrantes
Uma mulher que não teve o nome revelado foi presa nesta quinta-feira, 29 de setembro, depois de usar um documento falso para fazer o cadastro e ter o direito de visitar regularmente um preso recolhido a uma das unidades do sistema prisional alagoano.
De acordo com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), para integrar a condição de visitante regular de pessoas que se encontram recolhidas, é preciso comprovar de modo documental o vínculo familiar: casamento, filhos em comum ou haver união estável judicial.
Ainda segundo a Seris, no momento do cadastro, policiais penais desconfiaram do documento e de que se tratava de uma falsificação, pelo tipo de papel. Conforme o protocolo em tais ocasiões, os policiais entraram em contato com o Cartório – no caso, o do 6º Ofício de Registro Civil –, quando confirmaram que não havia nenhum casamento oficializado na unidade notarial.
Por um lado, chamou a atenção dos responsáveis pelo cartório o detalhamento na confecção do documento, que chegou ao ponto de usar o nome da própria escrevente do cartório na assinatura. Por outro lado, também segundo eles, chamou a atenção a falsificação da grafia do nome da funcionária da unidade notarial.
Em depoimento, a mulher disse que conseguira o documento falso após entrar em contato com uma pessoa – pelo mesmo aplicativo, de quem recebeu a falsificação. Mas, não tinha mais o contato dessa pessoa. Ela recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Central de Flagrantes para adoção dos procedimentos cabíveis.
